Segundo o documento, a medida foi motivada pela completa
implantação do Processo Judicial Eletrônico (PJe) em todas as unidades da
Justiça Comum de 1º Grau. Com isso, o setor de protocolo físico tornou-se
obsoleto, já que os autos em papel foram transferidos para salas passivas de
guarda definitiva. Outro fator destacado foi a significativa redução da demanda
por serviços presenciais, resultado direto da digitalização e da adesão dos
advogados e servidores ao sistema eletrônico.
Para a comunidade jurídica de Paulo Afonso, a mudança
representa maior agilidade e transparência. Advogados poderão protocolar
petições e acompanhar processos de forma remota, sem depender de deslocamentos
ou filas em cartórios. A decisão também reforça a política de modernização do
Judiciário baiano, que busca reduzir custos e ampliar a eficiência
administrativa. Embora o fim do protocolo físico traga nostalgia para quem
viveu décadas de rotina com carimbos e papeladas, o avanço tecnológico é visto
como inevitável.
A extinção do serviço em Paulo Afonso segue tendência já
aplicada em outras comarcas do estado, como Valença, e simboliza a consolidação
da Justiça Digital na Bahia. O impacto imediato é a eliminação de barreiras
burocráticas e a promessa de um Judiciário mais acessível, conectado e
preparado para os desafios contemporâneos.

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