Lula deve confirma Jorge Messias como indicado ao STF, reforçando confiança e capacidade técnica

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deverá indicar o atual advogado geral da União, Jorge Messias, para ocupar a vaga deixada pelo ministro Luís Roberto Barroso no Supremo Tribunal Federal (STF). A escolha, confirmada por auxiliares próximos do Planalto, representa não apenas um gesto de confiança pessoal, mas também uma aposta em um perfil técnico sólido, com trajetória consistente no serviço público e profundo conhecimento jurídico. Messias, de 45 anos, é procurador da Fazenda Nacional desde 2007 e, pelas regras atuais, poderá permanecer na Corte por até três décadas, garantindo estabilidade e continuidade institucional no tribunal mais importante do país.

A indicação de Messias é vista como estratégica para o governo e para o Partido dos Trabalhadores. Conhecido por sua atuação discreta, mas firme, ele ganhou notoriedade nacional durante a Operação Lava Jato, quando foi apelidado de “Bessias” em referência a um episódio envolvendo a então presidenta Dilma Rousseff. Desde então, consolidou sua carreira como jurista respeitado, ocupando cargos de destaque e, mais recentemente, liderando a Advocacia-Geral da União em pautas de grande relevância constitucional (R7, 2025).

O que torna Messias a melhor escolha de Lula é a combinação de experiência técnica, lealdade institucional e capacidade de diálogo. Sua atuação na AGU demonstrou habilidade em equilibrar interesses políticos e jurídicos, sempre com base em pareceres consistentes e fundamentados. Além disso, sua idade relativamente jovem garante que o Supremo contará com sua contribuição por um longo período, algo que fortalece a visão de longo prazo do presidente para a Corte.

É importante destacar que, em nome da democracia e da solidez das instituições, o que deve prevalecer em uma indicação ao STF é a competência técnica do escolhido. Questões como gênero, religião ou origem social não podem se sobrepor à capacidade de interpretar a Constituição e defender o Estado de Direito. A decisão cabe exclusivamente ao presidente da República, e o Partido dos Trabalhadores não pode se dar ao luxo de errar em uma escolha dessa magnitude. Lula, ao optar por Jorge Messias, reafirma que a prioridade é a qualidade jurídica e a confiança política, não pressões externas de grupos de interesse.

A nomeação de Messias também reforça a estratégia de Lula de consolidar no Supremo um perfil de ministros que combinem preparo técnico e alinhamento institucional. Assim como nas indicações anteriores de Cristiano Zanin e Flávio Dino, o presidente demonstra que busca nomes de confiança, mas que também carregam credenciais jurídicas inquestionáveis.

Com essa decisão, Lula envia um recado claro a todos, o STF deve ser composto por juristas de excelência, capazes de enfrentar os desafios constitucionais do país com independência, mas também com responsabilidade democrática. Jorge Messias, pela sua trajetória e preparo, surge como a escolha mais acertada para garantir que o Supremo continue sendo um pilar de estabilidade e justiça no Brasil.

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