O plano, batizado de “Bahia Sustentável Semiárido”, prevê a
construção de 42 novos sistemas de abastecimento de água, recuperação de 1.200
km de estradas e implantação de 18 polos agroindustriais em municípios como
Uauá, Canudos, Monte Santo e Curaçá. A meta é clara, garantir dignidade,
mobilidade e renda para quem sempre foi deixado à margem.
A iniciativa tem DNA petista e planejamento com participação
popular, foco na inclusão produtiva e respeito à diversidade territorial. “Não
é só obra. É política pública com rosto e endereço. É o Estado chegando onde
nunca chegou”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Rural, Osni Cardoso.
O anúncio reacendeu a esperança de quem vive entre a seca e
o esquecimento. Dona Maria de Lourdes, moradora de Quijingue, resumiu o
sentimento, “se essa água chegar mesmo, eu planto até esperança no quintal.”
Com esse pacote, Jerônimo não apenas honra sua origem
sertaneja, ele finca estacas no futuro da Bahia. E se depender do povo, a
poeira vai subir. Mas dessa vez, não por abandono. Por progresso.
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