Segundo o presidente da cooperativa e coordenador das redes produtivas do MST, Hervison Pereira, o Café Terra Justa é um blend 30% de café conilon e 70% de café arábica, produzido em parceria com a Cooperativa Mista dos Cafeicultores de Barra do Choça e Região (Cooperbac), que realiza o processo de torragem, moagem e embalagem do café.
“Hoje, o nosso café é entregue aos armazéns do MST, nos mercadinhos de bairro pela região e também estamos em busca do mercado institucional de Prado, Itamaraju e Teixeira de Freitas. É um café que tem a marca da produção dos assentamentos da reforma agrária”, comenta Hervison.
No local, mais de 60 famílias estão sendo beneficiadas com a
implantação de cafezais irrigados, com mudas, adubos, assistência técnica, além
da construção de uma unidade de beneficiamento primário de café, que vai
ampliar ainda mais a renda e garantir a digna das famílias assentadas na
região. “A médio e longo prazo, isso vai nos trazer um impacto muito grande e a
gente já pensa em ampliar a comercialização para os grandes mercados
futuramente”, completa Hervison.
Água para produção
Já no norte do Estado, no município de Ponto Novo, a mudança de vida veio para 60 famílias do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) com a implantação de 120 hectares irrigados por meio do Pró-Semiárido.
A assentada da reforma agrária e integrante do MPA, Marli
Souza, comemora a chegada do sistema que possibilita a produção agroecológica
no local. “Para mim, a água significa vida para mim e representa vida dos que
já foram e dos que virão. Essa ação foi fundamental também porque dialogou
também com a agroecologia, preservação do meio ambiente e a necessidade e
produção de alimentos saudáveis, não só para nós, mas para toda população da
região.
Por: Silvia Costa.
Foto: André Frutuoso.
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