Decreto cria terceiro Cartório Integrado das Varas de Consumo em Salvador.
A presidente do
Tribunal de Justiça da Bahia, desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago,
e o corregedor-geral da Justiça, desembargador Osvaldo de Almeida Bonfim,
implantaram mais uma fase do Sistema de Cartórios Integrados nas Varas de
Relação de Consumo da Comarca da Capital.
Um ato conjunto
publicado nesta quarta-feira (29), a Presidência do Tribunal de Justiça e a
Corregedoria Geral criaram o terceiro Cartório Integrado das Varas das 3ª, 6ª,
14ª e 16ª Varas de Consumo que vai funcionar no Fórum Cível Orlando Gomes,
anexo ao Fórum Ruy Barbosa.
Em outro ato,
também conjunto, a presidente e o corregedor definiram o fluxo de trabalho do
sistema dos novos cartórios.
Valorização – Já foram instalados, e estão em funcionamento, o
primeiro cartório integrado, reunindo a 2ª, 5ª, 10ª e a 11ª Varas de Relações
de Consumo da Capital; e o segundo cartório integrado, com a 8ª, 9ª, 15ª e a
19ª Varas de Relações de Consumo da Capital.
Dentro
do projeto de valorização da Justiça de Primeiro Grau, a Presidência do TJBA
tem programado, em conjunto com a Corregedoria Geral, a criação do quarto e do
quinto cartórios integrados, que vão reunir, respectivamente, a 1ª, 7ª, 12ª e a
13ª; e a 4ª, 17ª, 18ª e a 20ª Varas.Clique aqui e veja os dois atos conjuntos.
Estado promove mais de 1.300 professores e coordenadores por titulação acadêmica.
A Secretaria da Educação do Estado
divulgou, no Diário Oficial desta quarta-feira (29), a lista
classificatória da progressão funcional por avanço vertical para 1.359
professores e coordenadores pedagógicos dos Ensinos Fundamental e Médio, da
carreira do magistério estadual. A ação é resultado de cursos de pós-graduação
realizados pelos educadores, sendo 1.040 por especialização, 284 por mestrado e
35 por conclusão de cursos de doutorado. A progressão terá validade a partir de
maio.
“Esta ação implica em uma melhoria
salarial para os professores e coordenadores pedagógicos, e, principalmente,
deve resultar na qualidade da Educação, pela devolutiva de conhecimentos e do
aprimoramento destes educadores às escolas, a partir das pesquisas
desenvolvidas durante suas pós-graduações”, afirma o secretário Walter
Pinheiro.
O professor de Geografia, Eduardo
Gabriel Palma, do Centro Estadual de Eduação Profissional da Bahia, já tem o
avanço na carreira pelo mestrado na área. Agora, no mês de março, ele defendeu
a tese de doutorado pela Universidade Federal de Sergipe, abordando a ‘Governança
das Águas no Rio São Francisco’. Ele acredita que este estímulo na carreira
pública do magistério da Bahia é um fator de motivação para os educadores.
“Saber que a pesquisa e a ampliação dos
conhecimentos resultam em um ganho financeiro é uma motivação a mais para que
possamos prosseguir com os estudos em nível de pós-graduação, cujo maior
retorno é, sem dúvida, o que podemos proporcionar aos nossos estudantes em
diferentes atividades pedagógicas”, diz Palma.
De acordo com a superintendente de Recursos Humanos da Secretaria da Educação, Ana Catapano, “os servidores que tiveram seus processos indeferidos deverão protocolar recurso, quando cabível, no período de 1º a 15 de abril. No mês de maio, o órgão divulgará uma lista definitiva com estes desdobramentos”.
De acordo com a superintendente de Recursos Humanos da Secretaria da Educação, Ana Catapano, “os servidores que tiveram seus processos indeferidos deverão protocolar recurso, quando cabível, no período de 1º a 15 de abril. No mês de maio, o órgão divulgará uma lista definitiva com estes desdobramentos”.
Rui anuncia realização da Campus Party na Bahia.
A Bahia vai receber um dos maiores
eventos de ciência e tecnologia do mundo, a Campus Party. A informação foi
divulgada nesta segunda-feira (27) pelo governador Rui Costa, que se reuniu com
o presidente da Campus, Francesco Farruggia, na sede da Governadoria, em
Salvador.
"Definimos a realização do
evento pela primeira vez na Bahia, para felicidade dos geeks e nerds baianos.
Nosso estado entra no circuito internacional da Campus Party, que acontece em
países como Estados Unidos, Holanda, Cingapura, Alemanha, Itália, Inglaterra,
Portugal, México e Argentina", afirmou Rui em sua rede social (veja post - AQUI).
Na próxima semana, o Governo do
Estado convocará uma coletiva de imprensa para anunciar os detalhes do maior
evento internacional de fanáticos digitais.
Ibametro recolhe mais 27 balanças irregulares no sudoeste da Bahia.
O Instituto Baiano de
Metrologia e Qualidade (Ibametro) informa a apreensão de mais 27 balanças
irregulares nas feiras livres e mercadinhos dos municípios de Vitória da
Conquista, Carunhanha, Malhada e Iuiú, na região sudoeste da Bahia. A
fiscalização nessas cidades aconteceu nos últimos dez dias. Desde o início, a
Operação Balança Legal já recolheu do mercado baiano um total de 217
equipamentos sem aprovação de modelo do Inmetro. E mais: muitas delas são
produtos pirata, que utilizam marcas falsificadas de fabricantes respeitados.
“Esses instrumentos
não têm nenhuma confiabilidade porque não passaram por controle metrológico
podendo causar prejuízos ao consumidor e ao próprio comerciante”, explica o
diretor-geral do Ibametro, Randerson Leal.
Ele acrescenta ainda
que as equipes de fiscalização trabalham intensamente para retirar essas
balanças do mercado visando proteger o consumidor. “Além da apreensão dos
instrumentos de medição, os proprietários têm que responder por crimes como
receptação e descaminho às autoridades policiais”, sintetiza Leal.
Sobre a Operação Balança
Legal -
O Ibametro mapeou as feiras livres de todo o Estado para encontrar as
irregularidades, produziu levantamento detalhado e prossegue percorrendo outras
cidades para retirar os equipamentos sem conformidade do mercado.A retenção de balanças irregulares está amparada pela Lei Federal 9933/99 resolução Conmetro 11/1988 e Portaria 236/1994, que normatiza o funcionamento dos diversos tipos de balança aprovados pelo Inmetro no Brasil.
Janot e Gilmar Mendes: ambos têm razão.
O insólito duelo verbal revela a lamentável e pobre vida
política nacional.
A crise que engolfa a República desde
2013 é eminentemente política. E na política é que devemos procurar uma saída.
Os desarranjos econômicos, de velha data, são consequências que não
encontrarão alternativa se tratados como fenômenos em si, como querem os
economistas oficiais e tonitrua a grande imprensa. A crise, política, não
nasceu com ele, mas agravou-se profundamente com o golpe de Estado
midiático-parlamentar instalado com a deposição da presidente Dilma Rousseff.
O
golpe se inaugura com o impeachment, mas nele não se esgota, pois o ato de
força era, apenas, o ponto de partida para o golpe maior, ora em processo,
a saber: a instauração, sem apoio na soberania popular, de um radical
projeto neoliberal, antinacional, antipopular, recessivista, antitrabalhista e
antidesenvolvimentista que presentemente se empenha, com lamentável sucesso, na
desconstrução do País, mediante a desconstrução do Estado democrático voltado
para o social, a desmontagem da ordem constitucional-jurídica, da economia
nacional e dos direitos sociais, em nome dos interesses do capital financeiro,
internacional e rentista. Como consequência das características ideológicas do
‘Projeto’, a crise, originalmente política, tende a transformar-se,
perigosamente, em crise institucional com desfecho que nem as pitonisas de
plantão podem prever.
Tratemos
dessa ameaça.
São
vários e robustos os indicadores dessa tendência que nos faz recordar os idos
dos anos 1950 e 60, lembrando que a História não se repete, sabemos todos, a
não ser a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa. O que nos
aguarda?
A
fonte da crise, político-institucional, é a ilegitimidade do Poder, e para essa
doença não há remédio fora da reconstrução da ordem político-constitucional
pela única via conhecida pelo direito democrático, uma Constituinte. Para
quando? Convocada por quem? Fruto de um novo pacto ou simplesmente produto da
explosão político-social?
Um
dos indicadores dessa crise é a desconstituição do Estado democrático com a
transferência permanente de poderes a órgãos despossuídos de amparo na
soberania popular, órgãos intermediários da burocracia estatal que se investem
de um império sem base no ordenamento constitucional, transformam-se em
‘poderes’ autônomos e, como tal, são aqueles únicos que não observam
limitações ao seu agir. Não conhecem o país nem se reconhecem nele. Habitam um
Olimpo idealizado no espaço, uma peça de ficção sem compromisso com a
realidade, reinando sobre a História, sobre os homens e sobre as coisas, sem
vínculos com o país e seu destino. Vicejam no vácuo ensejado pela ilegitimidade
ética e constitucional do novo ‘regime’, frágil pela origem, frágil pelo seu
agir, frágil como súcia acossada pelos tribunais.
Não
é trivial que de uma forma ou de outra sejam acusados de atos de improbidade o
dito presidente da República e seis de seus ministros, além dos
presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, e que, entre os
senadores alvos de delação, se perfilem o líder do governo e o presidente da
Comissão de Constituição e Justiça.
A
ilegitimidade do poder derivado do golpe midiático-constitucional permitiu que,
dentro da estrutura burocrática estatal, emergissem órgãos atuando como se
fossem ‘poderes’ da República, que só conhece o Executivo, o Legislativo e o
Judiciário. Mas, hoje, o procurador-geral da República se comporta como chefe
de poder e o Poder Judiciário renuncia ao seu papel de guardião da Constituição
para agredí-la em sucessivas decisões, e na mesma medida invade a competência
legiferante, privativa do Congresso Nacional. Um juiz de piso não se peja de
cometer arbitrariedades e atua, nos processos ao seu encargo, como promotor e
delegado de polícia, e um ministro do Supremo e presidente do TSE se transforma
em assessor privado de políticos que, mais dia menos dia, terá de julgar.
Veja-se
o desplante e o escárnio: presidente do TSE reúne-se com o presidente da
República que por ele será julgado na ação de impugnação da chapa Dilma-Temer,
e encontra-se com presidentes de partidos governistas para discutir uma
proposta de reforma constitucional que assegure a sobrevivência dos
parlamentares acusados de corrupção. No TSE, vale-se de seu papel de presidente
para tentar manipular o tribunal e livrar o presidente da República da iminente
cassação de seu mandato, nesse e nos demais casos agindo sem disfarçar sua
condição de ministro vinculado aos interesses do governo e do PSDB, interesses
que se projetam em sua atividade judicante. Entre um convescote e outro,
presente diariamente na mídia, Gilmar Mendes deita falações sobre processos em
andamento no STF e no TSE.
Está
virando regra a aproximação de ministros em jantares palacianos ou não com
advogados e membros do Executivo e do Legislativo. O ministro Alexandre Moraes,
ex-chefe de polícia de Geraldo Alckmin em São Paulo, deverá fazer crescer
a lista dos comensais, pois num barco-garçoniére estacionado no Lago do Paranoá
foi encontrar-se com senadores que no dia seguinte julgariam sua indicação para
o STF. Mendes também nisso faz escola.
As
diatribes do ministro Mendes, useiro e vezeiro em agredir o decoro e a isenção
que se devem exigir de um magistrado, justificaram o ingresso, por juristas
eminentes, junto ao Senado Federal, de dois pedidos de impeachment. As peças
foram recusadas pelo eminente e notório senador Renan Calheiros, então
presidente da Casa. A recusa, porém, faz sentido: o longevo senador por Alagoas
é portador de cinco processos e será julgado no STF, por, entre outros, o
ministro Gilmar Mendes.
Essas
observações me foram despertadas pelo insólito duelo verbal da semana passada
entre o ministro Gilmar Mendes e o procurador-geral da República, personagens
centrais da lamentável, pobre e abastardada vida política nacional.
O
ministro, em sessão da 2ª turma do STF – visivelmente abespinhado com a
divulgação pela imprensa de nomes de próceres do PMDB e do PSDB constantes da
‘lista do Janot’ – acusa a PGR do crime de vazamento seletivo de depoimentos de
delatores da Lava Jato lavrados nos autos sob sua guarda, e ainda a acusa
de querer ‘passar por cima do STF’, transformando-o em um fantoche seu. Diz a
certa altura: - “(…) vazamento de informações sob sigilo é ‘eufemismo para
um crime’”; “Quem não tiver essa noção ... Não é digno de ocupar os cargos que
porventura está a ocupar”; “A mídia não estaria divulgando nomes se esses nomes
não tivessem sido fornecidos”; “Não tenho dúvidas de que aqui está narrado um
crime. A Procuradoria não está acima da lei”; “a divulgação de dados sob sigilo
é uma ‘forma de chantagem implícita ou explícita. É uma desmoralização da
autoridade pública’” [FSP, 22/3/2017].
Em
discurso na Escola do Ministério Público da União, em Brasília (no último 21 de
março) o procurador-geral, após afirmar que as críticas à PGR vinham de “mentes
ociosas e dadas a devaneios” e por quem teve interesses contrariados
pelas suas ações, acusa Gilmar Mendes de “decrepitude
moral” e “disenteria verbal”. Por fim, em sua catilinária, trata, para
repudiá-la, da promiscuidade de ministros com os palácios do poder e a
imprensa, numa referência óbvia a Mendes:
“Procuramos
nos distanciar dos banquetes palacianos. Fugimos dos círculos de comensais que
cortejam desavergonhadamente o poder público. E repudiamos a relação promíscua
com a imprensa.”
O
STF escolheu fazer ‘ouvidos de mercador’ para o duelo de acusações, e assim, o
melhor que se pode dizer é que todos têm razão em seus conceitos recíprocos.
Roberto Amaral é escritor e ex-ministro
de Ciência e Tecnologia
O deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), que ajudou o senador Aécio Neves (PSDB-MG) a articular o golpe parlamentar de 2016, que instalou Michel Temer no Palácio do Planalto, divulgou nota nesta quinta-feira para dizer que os trabalhadores brasileiros foram condenados à escravidão com o projeto de terceirização aprovado ontem; "É inaceitável!", diz ele; mas se é assim, por que apoiou o golpe?
Do 247.
Mais uma do Papa Francisco.
Esse cara é genial.
"Os rios não bebem sua própria água; as árvores não comem seus próprios frutos. O sol não brilha para si mesmo; e as flores não espalham sua fragrância para si. Viver para os outros é uma regra da natureza. (...)
A vida é boa quando você está feliz; mas a vida é muito melhor quando os outros estão felizes por sua causa".
PAPA FRANCISCO
"Os rios não bebem sua própria água; as árvores não comem seus próprios frutos. O sol não brilha para si mesmo; e as flores não espalham sua fragrância para si. Viver para os outros é uma regra da natureza. (...)
A vida é boa quando você está feliz; mas a vida é muito melhor quando os outros estão felizes por sua causa".
PAPA FRANCISCO
A classe média está de partida.
A classe média afivelou as malas. Vai fazer uma longa viagem e não sabe se volta (isso, se puder retornar ! ).
Ela parte deixando para trás a ilusão que pertencia a elite e que imitando hábitos e trejeitos de uma casta superior poderia posar de rica.
Se despede do apartamento de três quartos financiado na zona nobre da cidade. Na garagem fica o carro bacana com as prestações atrasadas. Adeus ao sonho de ver o filho formado fazer uma pós-graduação no exterior.
Ela embarca com a incerteza de adquirir a aposentadoria e sem saber se vai continuar a pagar o plano de saúde da família.
Esse momento exige desapego dos mimos das grifes importadas, dos jantares creditados nos cartões, das viagens internacionais.
A viagem de agora é pra 'não sei pra onde'.
A classe média tem um semblante de esposa traída, bem pior, o ex-marido já mantinha um casamento oficial, anterior ao dela. Muito duro. Difícil de acreditar.
A classe média perdeu a voz, o ímpeto, a arrogância. Hoje anda disfarçada e correndo das câmaras de tv, das postagens indignadas nas redes sociais. Sumiu das ruas e das sacadas.
A classe média se despede levando apenas duas coisas na mala: uma camiseta da seleção brasileira e uma panela.
Good bye.
Por Zuggi Almeida.
CUT convoca a todos para a paralisação de amanhã, 15.
São Paulo, 13 de março de 2017.
Às
Estaduais da CUT, Confederações, Federações Nacionais e
sindicatos filiados
Companheiros/as
Dia 15 é dia de luta e neste Dia Nacional de Paralisação,
cruzaremos os braços e sairemos à rua para dizer aos golpistas e à sociedade
brasileira porque não aceitamos que
direitos fundamentais da classe trabalhadora, conquistados por décadas
de lutas, sejam destruídos. Neste dia, trabalhadores e trabalhadoras do campo
de da cidade, dirão porquê não aceitam as
reformas da previdência e trabalhista, nem os projetos de terceirização
em tramitação no Congresso Nacional, que
rasgam a CLT e a Constituição.
A CUT orienta suas bases para colocar essas questões no
centro das denúncias que faremos em todo o país no próximo dia 15. Não aceitaremos mudanças na
legislação que vão transformar o atual contrato de trabalho em "contrato
de bico", inseguro, intermitente, precário e mal remunerado. Não
aceitaremos a terceirização da atividade fim que, além de rebaixar salários e
piorar as condições de trabalho, dificultará a representação dos/as
trabalhadores/as pelos sindicatos. Repudiamos, da mesma forma, a criação de representação
dos trabalhadores no local do trabalho,
comandada pelos patrões e sem qualquer
influência do sindicato, para
negociar direitos, trocando direitos consagrados em lei por acordos espúrios.
As bases da CUT devem paralisar o trabalho e sair às ruas
para dizer não à reforma trabalhista do governo ilegítimo de Temer. Para
combater esta medida, que atende aos interesses dos empresários, a CUT
apresentará um projeto substitutivo de lei cujos principais elementos são: a
proteção do trabalho e do emprego de
qualidade; o combate à rotatividade no trabalho; a garantia de direitos iguais
entre trabalhadores terceirizados e trabalhadores contratados diretamente pela
empresa; a proibição da terceirização da atividade fim; a representação
sindical no local de trabalho e o fortalecimento da negociação coletiva no
setor privado e no setor público.
Neste grande dia de paralisação, a classe trabalhadora
deverá também dizer que não aceita a reforma da Previdência proposta pelo
governo ilegítimo de Temer, porque ela simplesmente acaba com a própria
Previdência pública. Jamais aceitaremos
a elevação da idade mínima para 65 anos, nem o tempo de contribuição de 49 anos
para receber o benefício integral da aposentadoria. Não aceitamos a mesma idade
e condições para homens e mulheres aposentarem. Não aceitaremos também as
mudanças nas regras da aposentadoria de trabalhadores/as rurais e dos
professores/as. São medidas injustas que
aprofundarão a profunda desigualdade social já existente no país.
Não aceitamos esta reforma da Previdência, entre outros
motivos, porque a alegação de que há um
rombo nas contas da previdência pública é falsa. Apoiamos a criação de uma CPI e exigimos uma auditoria
- com controle da sociedade - das contas
da Previdência para apurar quem são os sonegadores, quem são os beneficiários
de medidas de desoneração e por que o
governo não destina à Seguridade Social o total de verbas previstas na
Constituição.
A CUT orienta suas bases para no dia 15 de março cruzar os
braços, mobilizando o conjunto da classe trabalhadora em torno das palavras de
ordem:
NENHUM DIREITO A MENOS!
NÃO À REFORMA TRABALHISTA!
NÃO Á REFORMA DA PREVIDÊNCIA!
FORA TEMER!
Apareceu na Internet.
Como ser um escravo do século XXI no Brasil pós golpe:
1- Saque todo seu FGTS
2- Torre o dinheiro, aqueça a economia e ache que isso é
graças ao Temer e suas reformas
3- Continue achando que o problema é o PT e reeleja a base
aliada do Temer
4- Não tenha aumento salarial (PEC do Teto)
5- Fique desempregado (já são 12 milhões) e não receba nada
(já sacou o FGTS)
6- Aceite um trabalho terceirizado com baixo salário e sem
direito a férias e 13° (Reforma Trabalhista)
7- Contribua com 14%
para a previdência mas trabalhe até morrer sem se aposentar (Reforma da
Previdência).
Pronto, esse era o país que alguns queriam de volta.
Retrocedemos 100 anos, mas pelo menos agora não tem mais pedalada fiscal.
Milagre não, inclusão!
"Água mole e pedra dura, tanto bate até que fura."
Lula, Dilma e o PT, mostraram pro mundo ver, que quando se
tem vontade, competência e compromisso no cuidado das pessoas, se faz toda
diferença na vida de uma nação, que o diga o nordestino, de vida dura e
sofrida, a gente sempre esquecida que é o povo lá do sertão.
Defendendo a inclusão sonharam e acreditaram tanto, que
pronto deixaram com estrutura encaminhada, a obra da grande transposição, para
que as águas do velho Chico pudessem escorrer pelo sertão.
Excelente solução pra acabar com a indústria da seca, sempre
utilizada como barganha pelos "coronéis", que trocam água por votos,
sem dó nem piedade, aproveita-se do sofrimento daquela população.
E agora, com a cara mais lavada, mesmo sem ter feito nada,
aparecem os golpistas usando de enganação, com conversas e promessas, dizendo
com muita pressa, ser o pai da transposição!
Mas o povo nordestino, o homem, a mulher ou o menino, não
são bobos têm memória, entraram logo pra história gritando na cara deles, que
foi Lula e depois Dilma, no governo do PT, que tiveram a coragem de fazer o
sonho acontecer.
Como nunca visto antes, em 500 anos de história, só pra
esclarecer, que o povo do Nordeste, vai ter água em todo canto, pra enfim,
poder crescer!
Fernando Severino.
Tico Santa Cruz faz convocação.
Você pode ser contra o Lula, contra a Dilma, contra o
Bolsonaro, contra o Aécio, contra o Temer... Contra todo mundo. Mas ser contra
sua própria aposentadoria?
Pensa aí. Dia 15 de março temos que protestar.
Tico Santa Cruz.
Minc abre inscrições para 400 vagas.
O Ministério da Cultura está com inscrições abertas para
formação de gestores, técnicos, conselheiros e/ou lideranças de cultura para a
elaboração do Plano Municipal de Cultura (PMC).
São 400 vagas para UNIVERSIDADES e INSTITUIÇÕES que possuam
expertise na realização de atividades de capacitação e qualificação de pessoas.
Essa medida tem como objetivo repassar a metodologia
desenvolvida e induzir a criação de outras ações de capacitação para elaboração
de planos municipais de cultura, especialmente em localidades demandantes e com
adequações às suas especificidades culturais, sociais e econômicas.
As vagas são preenchidas por ordem de chegada até o dia 24
de março de 2017, pelo e-mail planosmunicipais2017@gmail.com, informando nome
completo, cargo/função e nome da instituição, telefones (fixo e celular).
Programa Municípios Culturais fortalece a Cultura na Bahia.
Novo programa da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia
(SecultBA), o Municípios Culturais objetiva o fortalecimento do setor cultural
em toda a Bahia, por meio da consolidação do Sistema Estadual de Cultura e da
promoção de ações culturais estruturantes compactuadas entre os poderes
públicos do Estado e dos Municípios. Até o momento, 32 municípios já
formalizaram seu interesse de trabalhar conjuntamente para o desenvolvimento da
cultura como política pública. Os gestores públicos têm a data limite de 31 de
março de 2017 para fazer a adesão. Vamos juntos criar caminhos: acione seu
prefeito ou sua prefeita!
Mais informações AQUI.
Bahia Sem Fogo intensifica combate à incêndio no município de Saúde.
As
ações de combate ao incêndio que atinge a Serra Santa Cruz, próximo às margens
da Barragem de Pindobaçu, em Saúde, no centro norte da Bahia, continuam.
Dezoito bombeiros militares e 20 brigadistas atuam no local, com o suporte
logístico de três aviões Airtractors e um helicóptero, equipados com
lançamentos de água de bambi bucket (bolsa que carrega água), além de duas vans
e quatro pickups. Em uma das áreas atingidas, na Fazenda Misteriosa, o fogo
está controlado.
Neste
ano, o Governo do Estado, por meio da Secretaria do Meio Ambiente (Sema), já
investiu R$ 4,5 milhões no combate aos incêndios em território baiano. O comitê
do Bahia Sem Fogo, com atuação do secretário do Meio Ambiente, Geraldo Reis, da
diretora do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), Márcia
Telles, e do comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Francisco Telles,
monitora as ações dos coordenadores de área, garantindo o suporte necessário à
agilidade logística, fiscalização e combate aos incêndios.
De
janeiro a março, o município de Saúde registrou quatro focos de incêndio, com
três deles já controlados. O quarto foco, que persiste na Serra Santa Cruz, se
expandiu devido à vegetação seca e ao terreno acidentado, o que dificulta o
combate terrestre. O incêndio começou no dia 5 de março e ainda não foi
possível identificar a extensão da área afetada ou a causa do incêndio. O Bahia
Sem Fogo convoca os brigadistas, que possam ajudar, a se deslocarem até a
Barragem de Pindobaçu.
Ações
criminosas
Segundo
o coordenador da Unidade Regional Piemonte da Diamantina, Diogo Rios Amaral, a
maioria dos incêndios na região é de ação criminosa, relacionados aos
desmatamentos ilegais ou limpeza de pastos, onde o fogo é utilizado como agente
de limpeza. “Mesmo que os responsáveis não tenham a intenção de queimar grandes
áreas, não é possível controlar o fogo, que alcança áreas de matas e ganha
grandes proporções. Nos últimos 15 dias, já aplicamos 20 autos de infração,
além de notificações. Em todos os casos, os responsáveis pelos incêndios foram
identificados e punidos”, afirma Rios.
No
momento, quatro equipes do Inema atuam na fiscalização das áreas de incêndio.
Com base nos dados levantados no monitoramento aéreo, a equipe identifica os
responsáveis e aplica as sanções previstas em lei. As equipes atuam também na
articulação e inclusão social, realizam visitas e reuniões com os gestores
municipais, associações e sindicatos rurais, além de entrevistas aos meios de
comunicação para garantir ações de mobilização e educação ambiental.
Foto:
Divulgação/Sema.
Agressor poderá ser impedido de trabalhar para o Estado.
Se aprovado e sancionado pelo governador Rui Costa o Projeto
de Lei 22.123/2016, que tramita na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba),
proibirá que agressores condenados por violência doméstica ocupem cargo,
emprego ou função pública. A proposta visa ainda impedir a prestação de
serviços ou participação em licitação de pessoa condenada por violência
doméstica e familiar contra a mulher, nos termos da Lei Maria da Penha (Lei nº
11.340/2006).
Maria da Silva (nome fictício) é uma vítima da violência
doméstica praticada pelo ex-namorado. O agressor ainda não foi julgado e,
segundo ela, continua prestando serviço a uma secretaria do governo estadual.
“Eu me sinto enfraquecida, porque até agora o cara não foi julgado e já
completou 3 anos do caso”, desabafa Maria.
Ela aponta que o Estado não dá conta desses casos mesmo
quando as vítimas conseguem vencer a barreira do medo e denunciar. “Vê-lo
ocupando um governo que tem políticas voltadas para as mulheres é revoltante.
Quantos casos devem existir e estão silenciados?”, questiona.
Para Maria, se a lei for aprovada, ajudará no combate a
violência sofrida pelas mulheres. “O projeto de lei é mais um recurso para
fechar o cerco contra homens agressores. O Estado não pode compactuar com
nenhum tipo de violência, e a sofrida pelas mulheres é uma delas”, defende
Maria. Segundo Neusa, a violência contra a mulher é um ato repulsivo e que deve
ser extirpado da sociedade e por isso é preciso punições severas aos
agressores.
Para a autora do projeto é necessário que o Estado tenha
firmeza para reprimir todo e qualquer tipo de violência contra a mulher,
criando mecanismos para punir agressores. “É inaceitável admitir que agressores
prestem serviço ou permaneçam nos quadros do Estado, ainda mais num governo que
tem uma secretaria de política para as mulheres”, afirma a deputada Neusa.
A proposição define como violência doméstica e familiar
contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que cause violência
física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral. Estabelece ainda um período
de cinco anos de impedimento para participar de licitações e seleções públicas,
após a decisão em segunda instância.
Violência na Bahia
Em 2016, só nos três primeiros meses do ano o Estado da
Bahia registrou quase 10 mil casos de violência contra a mulher, segundo a
Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-BA). Entre as 9.795 ocorrências
estão homicídios, tentativas de homicídios, lesão corporal, ameaça e estupro.
Lino Filho - Ascom Neusa Cadore.
Rui entrega Anel Viário que desafoga tráfego pesado em Candeias.
O Anel Viário de
Candeias e a rotatória que ligam as BAs 522 e 523, totalizando mais de oito
quilômetros de pistas, foram inauguradas na manhã desta segunda-feira (6) pelo
governador Rui Costa. “As carretas pesadas, além de levar riscos à
população, desgastavam a cidade. Portanto, todas as carretas pesadas, com
produtos químicos e perigosos, passam a trafegar por esse Anel Viário, e, com
isso, a população se sente mais segura”, disse Rui, sobre a obra realizada pela
Secretaria de Infraestrutura da Bahia (Seinfra), em convênio com a Petrobras,
que envolveu um investimento superior a R$ 24 milhões e deve beneficiar cerca
de 175 mil pessoas que vivem, trabalham e circulam pela região.
Após a inauguração,
Rui assinou ordem de serviço para início das obras de contenção de encostas Rua
Beco do Boi, no bairro Sarandy nas ruas Dom Pedro I, Santa Clara e Cajueiro,
situadas no Centro, e na Rua Joana Angélica, no bairro Malembá. No momento está
sendo feito “um trabalho preventivo de contenção da descida de água e da limpeza
para enfrentar o período de chuvas. Uma encosta dessa, em geral, dura um ano
para ser feita, mas será possível fazer o trabalho inicial, o que já traz uma
certa segurança à população”.
A visita do
governador à cidade inclui ainda a entrega da ampliação do Sistema de
Esgotamento Sanitário (SES), assinatura de autorizações de lançamentos de
licitações para recuperação da BA- 522 (trecho Entrocamento da BA 523/São
Francisco do Conde, para ampliação da ponte que fica na mesma rodovia estadual.
Acompanham Rui os secretários estaduais de Infraestrutura, Marcus
Cavalcanti, e de Infraestrutura Hídrica e Saneamento, Cássio Peixoto.
Foto: Manu Dias/GOVBA.
Correios inicia operação na telefonia celular.
Os Correios lançaram nesta segunda-feira (6) sua operação na área de telefonia móvel. A comercialização será implantada gradualmente: a primeira fase do projeto prevê a oferta do serviço em 12 agências da cidade de São Paulo, com implantações subsequentes nas demais agências da região metropolitana, totalizando 164 unidades até o fim de março. Em seguida, passará a ser oferecido em Brasília e Belo Horizonte. A meta é alcançar todos os estados do Brasil até o fim deste ano.
O Correios Celular vem para complementar o conjunto de serviços oferecidos pela estatal a seus clientes, valendo-se de parceria estabelecida com a EUTV, prestadora de Serviço Móvel Pessoal (SMP), autorizada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A EUTV será responsável pela infraestrutura de suporte às telecomunicações.
O objetivo é atender os clientes que buscam serviços simples, práticos e prestados com transparência e os pacotes foram planejados para estar entre os mais baratos do mercado.
Para o presidente dos Correios, Guilherme Campos, o grande diferencial do serviço está na associação à palavra Correios. “Presença nacional, capilaridade, confiança e capacidade de entregar aquilo que se compromete a realizar. Nós temos certeza de que esse passo dado, no sentido de prover um serviço na área de telefonia celular, vai ser uma grande atividade dentro da empresa, aproveitando toda a nossa infraestrutura física e equipes de vendas espalhadas pelo Brasil, além de toda a tecnologia que nossos parceiros desenvolveram e deixaram pronta para fazermos uso”, afirma o dirigente.
“Os Correios possuem a maior rede de agências do Brasil; a maior rede logística e seu índice de confiança entre a população só perde para a família. O que fizemos foi incorporar a essas competências um plano de celular para os cidadãos em geral, que é bom, bonito e barato”, destaca o presidente da EUTV, Yon Moreira.
Plano - Inicialmente, serão vendidos chips e recargas de um plano pré-pago. A partir do segundo ano de operação (2018), serão iniciados estudos para definir a viabilidade da oferta de planos pós-pagos.
O plano inicial será pré-pago e exigirá recargas mensais de R$ 30, com os seguintes benefícios:
· 100 minutos de ligações de voz para qualquer celular e fixo de qualquer operadora e DDD (ou 100 SMS);
· 30 dias de internet móvel em alta velocidade (3G ou 4G, dependendo da disponibilidade da região) com 1 GB de franquia, sem corte no serviço quando o pacote for totalmente utilizado;
· WhatsApp grátis (sem desconto da franquia de internet) para envio de mensagens (de texto, de voz e fotos) e chamadas de voz, durante a validade do plano;
· Acúmulo de benefícios quando recarregado dentro da validade do plano;
· Navegação sem descontar da franquia de dados nos sites www.correioscelular.com.br, www.correios.com.br ewww.brasil.gov.br.
Investimento – Na qualidade de credenciado, os Correios não precisaram fazer nenhum investimento para atuar como operador de telefonia – já que toda a infraestrutura de telecomunicações, por exemplo, será responsabilidade da EUTV. Serão utilizadas a rede de agências e a rede corporativa de dados já instaladas nos Correios, bem como os empregados já contratados.
Agências que vão oferecer o serviço na primeira fase - Brás, Central de São Paulo (República), Cidade de São Paulo (Vila Leopoldina), Guaianazes, Itaquera, Mooca, Nossa Senhora da Saúde, Osasco, Penha de Franca, Santana, Silva Bueno (Ipiranga) e Vila Prudente.
Outras informações – Consulte o site www.correioscelular.com.br. Outras informações – Consulte o site www.correioscelular.com.br .
Show de abertura das comemorações pelos 50 anos do TCA reúne várias gerações de público e de artistas na Acústica.
Foto: Elói Corrêa/GOVBA
Várias gerações de público e
de artistas se encontraram na Concha Acústica do Teatro Castro Alves (TCA), na
noite deste sábado(4), para a abertura do cinqüentenário da maior casa de
espetáculos da Bahia. No palco, a Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba), regida
pelo maestro Carlos Prazeres, recebeu como convidados os cantores Gilberto Gil,
Baby do Brasil e Saulo e o afoxé Filhos de Ghandy. As comemorações vão
prosseguir durante o ano, com espetáculos de música, dança e exposições em
todos os espaços do Complexo do TCA.
Para Gilberto Gil, o Teatro
Castro Alves é um dos que mais recebe atenção do poder público no Brasil. “Até
porque é um lugar de acolhimento da vida cultural. Por isso, fica obrigatório
que haja essa atenção por parte do Governo. A instituição precisa, merece e a
sociedade cobra. O TCA tem se destacado
no suporte às artes cênicas, à dança, à música, com o teatro propriamente e a Concha
Acústica. Eu me lembro desde o incêndio, a reconstrução e os grandes momentos
que vivemos aqui, eu e colegas”.
Saulo Fernandes, nascido no
município de Barreiras, no oeste da Bahia, disse que, desde criança, nem em
sonho se via cantando no Teatro Castro Alves.
“Só que eu fiquei adulto, vim para Salvador e, agora, sobretudo, nessa
experiência de carreira solo, eu pude conviver com a orquestra. O maestro
Carlos Prazeres faz uma ponte incrível entre as músicas popular e erudita, e
isso é transformador”.
Segundo o artista, o maestro
disse que lhe mostraria muitas coisas de música clássica que mudariam seu
panorama de composição. “E, de fato, as coisas que tive acesso são
transformadoras. O TCA é um lugar mágico, onde artistas como Maria Bethânia
pisam. Eu me sinto honrado em estar aqui hoje. O Teatro faz parte da nossa
vida, da nossa cultura, do nosso entendimento de que a arte genuína é
fundamental”.
O maestro Carlos Prazeres
afirmou que a Orquestra Sinfônica da Bahia está crescendo e entrando em uma
nova era. “A luta para conquistar um público para a música sinfônica acontece
no mundo todo. Ao contrário do mundo, onde o público de música clássica decai
vertiginosamenete, a Osba descobriu uma maneira de fazer com que este público
cresça. Nós tivemos um acréscimo de 192%. E o papel do Governo é fomentar os
anseios da sociedade. O Governo do Estado passa a abraçar a Osba da maneira
como a orquestra merece ser abraçada, com todo este enlace com a sociedade.
Parte para uma nova era a fim de viver momentos mágicos”.
O suiço Michael Dlouhy afirmou
que o TCA é um banho de cultura. “O teatro é importante para eu entender a
riqueza da cultura brasileira. Toda vez que venho no Teatro Castro Alves ou na
Concha Acústica eu saio daqui mais rico culturalmente. Já assisti aqui Lenine,
Margareth Menezes, Baiana System, Ney Matogrosso e vários outros’.
Baiana, a secretária Zenália
Santos, 51 anos, lembrou de bons momentos vivenciados no TCA. “Eu já vivi muita
coisa boa neste teatro. Assisti Novos Baianos, Nando Reis. Venho sempre, com a
família e amigos. O teatro está ótimo, a reforma melhorou. Já era bom, ficou
melhor ainda’.
Novo TCA
De acordo com o
diretor-geral do TCA, Moacyr Gramacho, mesmo com a crise, o teatro vem
recebendo grandes investimentos nos últimos anos. “Nós fechamos a primeira
etapa do redesenho do que a gente chama de Novo TCA. A obra da Concha Acústica
envolveu a requalificação de 16 mil metros quadrados e marcou a primeira etapa.
Agora, vamos lançar o edital de licitação das obras da Sala do Coro. O passo
seguinte será atualizar o projeto e partir para a reforma da Sala Principal.
Todo o complexo está recebendo equipamentos novos, no valor de R$ 9 milhões, a
partir de um convênio com o Ministério da Cultura”.
Segundo Gramacho, o TCA tem
uma localização na cidade histórica, dentro da arquitetura da cidade. É um
complexo que junta vários palcos com características diferentes. “Mas também é
importante para a formação, oferece apoio como assessoria, formação,
qualificação, realização de cursos. Então, é um lugar de formação e
qualificação em cultura”.
Ano de comemorações
As comemorações vão
continuar durante o ano, como explicou a diretora artística do TCA, Rose Lima.
“A gente tem uma pauta vasta com vários espetáculos no complexo como um todo,
na Sala Principal, na Concha Acústica. Temos projetos que vão envolver a
esplanada, exposições no foyer. A gente vai ter Zeca Baleiro, Gal Costa, uma
exposição chamada ‘Vozes do Brasil’, homenageando artistas baianos que passaram
por este palco”.
Rose informou ainda que, nos
últimos dez anos, houve um incremento muito grande no número de pautas do TCA.
“Em geral, o número de pautas em teatros desse porte no País é 12 a 16 por mês.
Aqui, nós temos até 22 pautas por mês. Para conseguir, é preciso entrar no sitedo teatro e fazer uma conexão com a Diretoria Artística,
onde tem um formulário específico. A partir daí, nós vamos traçar uma pauta que
inclui o cuidado logístico e o cuidado artístico”.
Show de Rui Costa surpreendeu no Carnaval.
Nas semanas que antecederam
o Carnaval 2017 já dava mostras de que o Governador da Bahia Rui Costa não
estava disposto a ser coadjuvante na festa. Sabedor de boa parte do período momesco
é de sua responsabilidade, ele tratou de deixar isso bem claro quando enfrentou
de frente o prefeito de Salvador. Para esquentar ainda mais o clima, ACM Neto
mandou retirar as propagandas do Governo do estado que estavam no percurso da
festa.
Após as primeiras polemicas,
do número de dias de festa e da garantia de policiamento, por parte do governo
do estado, Rui ocupou espaços nos Blocos, na “Pipopa”, nos camarotes na
imprensa. Ele deu um show de simpatia e foi saudado pelos foliões e artistas
por onde passava.
O Governador ainda arranjou tempo
para ciceronear um grupo de Chineses durante carnaval. Ele esteve no circuito Barra-Ondina,
na segunda-feira, 27, durante a passagem de Bell Marques e fez os “olhos
apertados” caírem na folia.
O estado ainda apoiou festas
em 22 cidades baianas, incluindo Itabuna e Juazeiro, onde a festa ocorreu neste
último fim de semana. Recebem o apoio da Bahiatursa os seguintes municípios:
Madre de Deus, Juazeiro, São Félix do Coribe, Santa Maria da Vitória,
Correntina, Cairu, Rio de Contas, Alcobaça, Palmeiras, Cabrália, Canavieiras,
Nova Viçosa, Vera Cruz, Belmonte, Paratinga, Porto Seguro, Ilhéus, Itabuna,
Marau, Itacaré, Valença e Itaparica.
Rui mostrou durante a folia
que é candidatíssimo à reeleição ao Governo da Bahia em 2018.
Rui almoçou com policiais em Ondina após arrastão da Quarta-feira de Cinzas.
Foto: Mateus Pereira/GOVBA
“Nossos
policiais e bombeiros trabalharam com absoluto profissionalismo e competência
nesse Carnaval, que é o melhor de todos os tempos do ponto de vista da
segurança pública e também da alegria do nosso povo”, avaliou o governador Rui
Costa, nesta Quarta-feira de Cinzas (1º), durante a tradicional feijoada da
Polícia Militar, servida aos profissionais da segurança pública que trabalharam
na folia.
Em
pronunciamento antes da feijoada, o governador parabenizou os militares pelo
trabalho. “Nossas tropas têm a maior experiência para lidar com grandes eventos
públicos em todo o Brasil. Não é à toa que estamos celebrando a redução nos
atos de violência em relação ao ano passado. A cada ano nós estamos crescendo
na escala da competência e do profissionalismo”, acrescentou Rui.
Antes
do almoço, além de se apresentar ao governador, ao secretário da Segurança
Pública, Maurício Teles Barbosa, e ao comandante-geral da PM, coronel Anselmo
Brandão, as tropas da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros participaram da também
tradicional corrida do Batalhão de Choque.
Os
militares saíram da Avenida Adhemar de Barros em direção ao camarote da PM,
próximo ao Morro do Gato. Mesmo sob forte sol, muitos foliões participaram da
corrida para prestigiar e aplaudir os serviços dos profissionais. Mais de 25
mil policiais - entre militares, civis, técnicos e bombeiros – atuaram no
Carnaval deste ano.
A autonomia militar e a soberania nacional.
O país que não incentiva a
modernização das Forças Armadas renuncia ao futuro. Lamentavelmente, não se
pode esperar essa visão do atual governo
Em artigo a Carta Capital
(“O Brasil precisa de um setor siderúrgico eficiente e competitivo”, publicado
na edição 940 de CartaCapital com o título “As três autonomias”), a propósito
de oportuna defesa da siderurgia brasileira, ponto de partida, como ensinou
Getúlio Vargas, de qualquer projeto de construção nacional, o ex-ministro Antônio
Delfim Neto, destaque do pensamento conservador, delineia as três autonomias
sem as quais, diz ele, “nenhuma nação será independente”.
Eu quase diria que é um bom
ponto de partida para um Programa Nacional, um Projeto de País, de que tanto
carecemos. E assim vou comenta-las.
Essas condicionantes, inafastáveis, são: 1) a autonomia alimentar, 2) a
autonomia energética e 3) a autonomia militar.
Vejamos.
A autonomia alimentar é
aquela capaz de suprir o consumo interno, não apenas por imperativo
político-social, mas por razões estratégicas, como a necessidade de enfrentar
ocorrência de conflitos ou guerras, crise de transporte ou qualquer
‘impedimento das importações’.
O festejado agronegócio é um
dos setores mais dinâmicos da economia – graças aos investimentos estatais, dos
quais os melhores exemplos são a Embrapa (centro de excelência
científico-tecnológica) e o financiamento das safras pelos bancos públicos com
prazos e juros favoráveis.
Esses subsídios são sempre
esquecidos… Mas, sabidamente, a grande
produção é de commodities voltadas para o mercado internacional. Qualquer
mudança de padrão produtivo cobraria tempo, com o que as crises de abastecimento
não se acomodam. Já o mercado interno, é crescentemente atendido pela
agricultura familiar, responsável por mais de 70% dos alimentos que chegam à
nossa mesa, apesar de ser, em face de seu conteúdo social, ‘o patinho feio’ do
governo das oligarquias.
No mesmo plano encontra-se a
autonomia energética, fundamental em qualquer hipótese, sabemos, mas
imprescindível em país com as nossas características e nosso nível de
desenvolvimento e urbanização. Sem energia, não há parque produtivo de pé nem
civilização.
Daí o grande mérito do
esquecido ‘Luz para todos’, trazendo milhões de brasileiros para o século XXI.
O projeto energético brasileiro precisa ser revisto, pois vivemos, desde o
desastrado desmonte da Eletrobrás nos anos 90, na fronteira de uma crise de
abastecimento – evitada até aqui pela queda de consumo derivada da recessão –
e, em especial, pela crise da indústria.
O setor hidrelétrico,
responsável por mais da metade do fornecimento de energia, sofre o atraso da
construção de novas usinas e de suas longas linhas de transmissão, cada vez
mais contestadas por ONGs internacionais. O abastecimento, ademais, precisa
estar assegurado independentemente de condições climáticas adversas que afetam
o volume de água armazenável.
Releva aqui, destacar o
papel do petróleo, e consequentemente, da Petrobras, posta em crise, para que
deixe de ser protagonista de nossa autonomia de combustível, projeto da
administração Temer-Parente. Fatiada para ser mais facilmente privatizada, a
grande empresa estatal, antes garantia de nossa autonomia, tem, hoje seu futuro
– isto é, o futuro do petróleo brasileiro -, transformado em uma incógnita.
O programa nuclear, que
engatinha há mais de 40 anos, sofre mais um baque, com a paralisação das obras
de Angra III. A alternativa da biomassa, que deu seus primeiros passos com o
Proálcool ainda não conseguiu firmar-se, em face das idas e vindas da política
energética brasileira.
Há avanços, ainda não muito
significativos, na geração de energia fotovoltaica (ainda muito cara) e eólica
esta principalmente no Nordeste. Mas a produção dessas duas fontes será sempre
complementar, e, ainda assim, irrelevante tendo em vista as necessidades do
consumo nacional, que, porque defendemos o desenvolvimento, queremos que cresça
e cresça muito.
A terceira ‘autonomia’, a
militar, é, do meu ponto de vista, a autonomia síntese, pois dependente de
todas as demais e dependente, principalmente, do desenvolvimento
industrial-tecnológico, de que tanto estamos nos afastando. Essência, ponto de
partida e ponto de chegada, a autonomia militar (autonomia bélica, sim, mas
igualmente autonomia ideológica) é conditio sine qua non de soberania, sob
todas as modalidades conhecidas.
Dela tratarei mais
demoradamente.
De certa forma, a função
moderna de Forças Armadas, em país como o nosso, não é fazer a guerra, mas
evita-la, advertindo eventuais agressores das perdas que lhe seriam impostas. É
o seu papel de dissuasão, tradução moderna do si vis pacem para bellum romano.
(A consciência da autodestruição, fruto da auto dissuasão, evitou que a guerra
fria terminasse na hecatombe atômica).
Para isso, porém, precisam
ser Forças modernas, bem aparelhadas, servidas por pessoal altamente adestrado
capaz de resposta rápida. Mas não tem Forças Armadas quem não tem autonomia
científico-tecnológica e, ao fim ao cabo, indústria bélica, um desdobramento da
indústria civil.
O desenvolvimento em
ciência, tecnologia e inovação é o pivô do desenvolvimento econômico, social e
militar, e condiciona os conceitos de soberania e defesa, posto que soberania
não é um conceito nem jurídico, nem político, nem militar, mas
multidisciplinar, pois compreende uma visão social, uma visão econômica, uma
visão política, uma visão estratégica, uma visão científica e tecnológica e
acima de tudo uma visão política,
ideológica e cultural, uma vez
que significa, igualmente, uma proposição de valores que se realiza na
aplicação do projeto de nação, que visa ao desenvolvimento das forças sociais,
à consolidação do país e à sua continuidade histórica.
Segurança, independência, capacidade
de defesa e preservação da soberania nacional, ofício das Forças Armadas,
integradas com a sociedade, refletem a medida do desenvolvimento
científico-tecnológico-industrial das nações. O país que não compreender esta
lição, e não exercitar seu ensinamento, estará renunciando ao futuro.
Conhecimento científico e
tecnologia estão no cerne dos processos por meio dos quais os povos são
continuamente reordenados em arranjos hierárquicos. Desde sempre se sabe que o
conhecimento, usado politicamente (e sempre o é), comanda a hierarquização dos
povos, motivo pelo qual faz-se necessário assumir a evidência de que não há
possibilidade de nação soberana sem autonomia científica e tecnológica, de que
depende a autonomia militar, e, conclusivamente, não há possibilidade de
inserção justa na sociedade internacional, na globalização, sem soberania.
Soberania nacional e
dependência científico-tecnológica-industrial são incompatíveis entre si, como
incompatíveis são subdesenvolvimento e independência, como é impossível
estratégia militar de dissuasão sem Forças Armadas altamente equipadas.
Lamentavelmente, nada disso
se pode esperar de um governo que intenta destruir a empresa nacional, põe em
risco a Petrobras e entrega o Pré-sal a multinacionais e entregar o território
nacional à cobiça do capital privado internacional, liberando a venda de
terras, inclusive nas fronteiras. Um
governo para o qual o papel das Forças Armadas é o de Guarda Nacional, para
suprir as polícias estaduais em seu rotundo fracasso como garantidoras da
segurança pública.
O escritor e o malfazejo
Raduan Nassar é um dos
maiores escritores de nossa língua, no nível de um Graciliano Ramos, de um
Guimarães Rosa, e mesmo de um Machado de Assis. Lavoura Arcaica e Um copo de
cólera são obras-primas em qualquer literatura do mundo.
O Prêmio Camões – antes
dele, entre outros brasileiros agraciados, estão Jorge Amado, João Cabral de
Melo Neto, Lygia Fagundes Telles, Antônio Cândido – fez justiça ao escritor consagrado
e ao intelectual comprometido com a liberdade, a independência e os interesses
de seu país e de seu povo, os temas de sua obra.
Em seu discurso, ao receber
o Prêmio (concedido por um júri formado por escritores brasileiros e
portugueses) fez-se intérprete do sentimento nacional, ao criticar o governo
que aí está, despertando a fúria, a grosseria, a falta de educação do pequenino
ministro da Cultura em exercício, intelectualmente minúsculo, e, por isso
mesmo, à altura do governo a que serve como cão de fila.
Esse homem menor tentou
atingir Raduan Nassar, o grande escritor, o grande intelectual, o grande e
desassombrado patriota. Sobrou-lhe arrogância, faltou-lhe tamanho.
Roberto Amaral é escritor e
ex-ministro de Ciência e Tecnologia.