CONHEÇA A NOVA PÁGINA DOS PONTOS DE CULTURA DA BAHIA!


Num mesmo ambiente dentro do site da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA), reunimos todas as informações necessárias a quem busca conhecer o que são, como funcionam, onde se localizam e qual o foco de trabalho dos 270 projetos que compõem a rede de Pontos de Cultura da Bahia. Perguntas e respostas, mapa de localização dos Pontos, legislação associada, acesso aos editais e links importantes e também um canal de vídeos: saiba tudo sobre a execução da Política Nacional de Cultura Viva nos territórios baianos.

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Rui Costa inaugura centro para atendimento especializado em autismo .

A partir desta segunda-feira (28), os baianos passam a contar com o Centro de Referência Estadual para Pessoas com Transtorno do Espectro Autista (CRETEA), que será inaugurado às 8h, pelo governador Rui Costa, acompanhado do secretário estadual da Saúde, Fábio Vilas-Boas. Para viabilizar o funcionamento do serviço, a Secretaria da Saúde (Sesab) assinou contrato com representantes da Liga Álvaro Bahia Contra a Mortalidade Infantil, organização social que será responsável pela gestão do centro.

O serviço vai disponibilizar atendimento especializado aos pacientes com o transtorno, reunindo em um único espaço, no Campo Grande (na antiga Escola de Puericultura), equipe multiprofissional, além de prestar apoio aos familiares dos pacientes. Com investimentos em torno de R$ 1,2 milhão para reforma e requalificação do imóvel e R$ 303 mil para manutenção mensal do serviço, a unidade ainda funcionará como um espaço para capacitação de profissionais para o atendimento às pessoas com Transtorno do Espectro Autista em todo o estado da Bahia.

Rui entrega Central de Videomonitoramento, unidade de saúde, pavimentação e assina convênios do Bahia Produtiva em Capim Grosso.

Mais uma importante ferramenta passa a auxiliar o trabalho das polícias Civil e Militar no município de Capim Grosso, na região centro norte, a 275 quilômetros de Salvador. Inaugurado no ano passado, pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria da Segurança (SSP), o Distrito Integrado de Segurança Pública (Disep) recebeu, neste sábado (26), uma Central de Videomonitoramento, que reúne imagens de 21 câmeras de segurança instaladas em pontos estratégicos da cidade, em especial, os de grande fluxo.
O governador Rui Costa, acompanhado de autoridades, entre elas, o senador Otto Alencar, esteve na cidade para inaugurar o novo serviço. "O monitoramento na minha opinião é um elemento fundamental para a segurança pública. Quando as pessoas sabem que num determinado local têm câmeras 24 horas por dia, isso intimida quem quer fazer coisa errada, no trânsito ou o próprio comportamento das pessoas. Se alguém vier a fazer algo errado, a câmera terá filmado e isso facilitará a polícia na prisão dessas pessoas, além de servir como elemento de prova para a Justiça e possível condenação daqueles que cometeram atos ilícitos".

Também em parceria com o município, o governo estadual, por meio do Programa de Inclusão e Desenvolvimento Socioeconômico da Bahia, pavimentou vias com paralelepípedos. Para Iêda Oliveira, moradora do bairro São Luís, um das beneficiadas, a obra significa menos poeira no período da estiagem e o fim da lama. "Se fosse na terra, seria mais difícil pra gente andar. Muito buraco, no tempo de chuva muita lama. Bom para os pedestres e também para os moradores". O bairro Jardim Formosa e o Km 2 também receberam obras de calçamento.

Lula homenageia Fidel Castro em seu sítio Los Fubangos, em São Bernardo do Campo.



Vídeo: Ricardo Stuckert.

Fidel Castro, Presente!


Fidel Alejandro Castro Ruz (Speaker Icon.svg audio) (Birán13 de agosto de 1926  — Havana25 de novembro de 2016) foi um revolucionário cubano, principal líder da Revolução Cubana (1953-1959), primeiro-ministro de Cuba (1959-1976) e primeiro presidente do Conselho de Estado da República de Cuba (1976-2008). Até 2006 foi primeiro-secretário do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba. Castro morreu em Havana na noite de 25 de novembro de 2016, aos 90 anos.
Ele nunca foi eleito através de eleições diretas, não permitiu a criação de partidos de oposição, nem liberdade de imprensa – Cuba é considerado um dos países com menor liberdade de imprensa do mundo – durante o período em que esteve como líder do regime ditatorial cubano. Seu governo foi e continua sendo amplamente criticado pela comunidade internacional por violações aos direitos humanos.
Apesar das controvérsias, foi durante o governo de Castro que Cuba alcançou índices elevados de desenvolvimento humano e social, como a menor taxa de mortalidade infantil das Américas, erradicação do analfabetismo e da desnutrição infantil, tratamento gratuito de mais de 124 mil vítimas do acidente nuclear de Chernobil, participação direta na luta pelo fim do Apartheid na África do Sul, treinamento de médicos do Timor-Leste, entre outros.
Líder e secretário-geral do partido desde sua fundação, em 1965, em 19 de abril de 2011, Fidel, que já havia entregue o cargo de presidente em 2006, foi substituído como secretário-geral do Partido Comunista Cubano por seu irmão, Raúl Castro, retirando-se oficialmente da vida política do país. Ganhou o Prêmio Olivo da Paz do Conselho Mundial da Paz em 2011 pela coexistência pacífica entre as nações e por ser uma personalidade que contribuiu para o desarmamento.

Fonte Wikipédia.

Delegado alerta para cuidados durante compras online.

Apoio: Às vésperas da Black Friday, especialista dá dicas de como fugir das ofertas enganosas e dos criminosos virtuais, que aproveitam o período para aplicar golpes.

Se você juntou dinheiro o ano inteiro para aproveitar as ofertas da Black Friday e já está contando as horas para o início das promoções fique atento. As 24 horas de preços em baixa, dia que já ficou marcado no calendário do varejo nacional, também oferece grandes riscos ao bolso e, para fugir de todos eles, o coordenador do Grupo de Repressão aos Crimes por Meios Eletrônicos (GME), delegado João Cavadas, dá dicas simples que podem ajudar a escapar das fraudes muito comuns no período.
A atenção já começa com a escolha do site, que deve ser de lojas conhecidas e, de preferência, já estabelecidas no mercado. “Existem sites que, embora se apresentem como lojas online, são apenas intermediadores da venda, não se responsabilizando pelos problemas que venham a ocorrer com a negociação ou com o produto”, explica Cavadas, que também orienta a análise mais cuidadosa das ofertas.
“Até liquidações possuem um perfil. Se a loja apresenta um produto com valor muito abaixo do convencional em relação a outros estabelecimentos, já é um sinal de alerta”, continua o delegado. Negociações em computadores públicos ou linkados em redes não-particulares, como conexões wi-fi públicas por exemplo, também devem ser evitadas, já que facilitam a subtração de informações de quem realiza a compra.
Identificados site e conexão seguros para fechar o negócio, o comprador também deve ficar de olho na URL (endereço do site), observando se em algum momento durante a transação a identificação de entrada no site mudou. “Há casos de sites fraudulentos que apresentam o mesmo layout das lojas comuns, mas tem no endereço uma letra a mais ou a menos, indicando se tratar de outro sítio. Você imagina realizar uma compra, mas, na verdade, vai pagar por um produto que não existe, para uma empresa que não existe”, ressalta.

Na hora de realizar o pagamento, a atenção deve estar voltada para o pequeno cadeado verde que deve estar do lado esquerdo antes da URL, garantindo a segurança do negócio. Com o número crescente dos tipos de fraudes em compras pela internet, o registro deste tipo de crime pode ser feito em qualquer delegacia territorial do estado. As unidades recebem o auxílio do grupo GME nas investigações, já responsáveis pela prisão de diversas quadrilhas especializadas.

Tecnologia de convivência com seca implantada pela Codevasf leva água a 1,3 mil famílias do semiárido baiano.

O investimento em aguadas é de R$ 1,6 milhão; reservatório garante água para rebanhos e viabiliza pequenos cultivos, como os de hortaliças
Cerca de R$ 1,6 milhão está sendo investido pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) para suprir municípios do Norte da Bahia com uma tecnologia de convivência com a seca que garante a sobrevivência dos rebanhos e viabiliza pequenos cultivos, como os de hortaliças: as aguadas.
A ação de limpeza e desassoreamento de aguadas irá beneficiar um total de 1,3 mil famílias que convivem com a estiagem prolongada no semiárido baiano. Das 102 aguadas previstas, 28 já foram concluídas, outras oito serão finalizadas até dezembro e 66 terão os trabalhos iniciados em janeiro. Os recursos são do Orçamento Geral da União destinados à Codevasf por emendas parlamentares.
As comunidades beneficiadas estão na área rural dos municípios de Uauá, Jaguarari, Santa Brígida, Mirangaba, Paulo Afonso, Pilão Arcado, Remanso, Campo Alegre de Lourdes, Casa Nova e Chorrochó – todos integrantes da área de atuação da Codevasf por meio de sua 6ª Superintendência Regional, sediada em Juazeiro, no Submédio São Francisco.
As aguadas são reservatórios escavados no chão para captação e retenção de água da chuva. “O volume médio de armazenamento das aguadas é de três mil metros cúbicos, e a água acumulada serve principalmente à dessedentação animal, assegurando a sobrevivência das criações de bovinos e caprinovinos, e contribui para facilitar o trabalho agropecuário dos moradores dos municípios por cerca de um ano”, explica Paulino Lima, técnico da Codevasf em Juazeiro responsável pelo acompanhamento dos trabalhos.
Os serviços em uma das aguadas foram recentemente concluídos na localidade onde vive Ronildo Lopes, na zona rural de Remanso, e agora ele espera que as chuvas abasteçam o reservatório para fortalecer suas atividades de caprinovinocultura e criação de abelhas. “Também vou fazer uma plantação ao redor”, planeja.

Ibametro tem novo diretor-geral.


O Instituto Baiano de Metrologia e Qualidade (Ibametro), órgão delegado do Inmetro na Bahia e autarquia da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) tem novo diretor-geral. O advogado Randerson Leal, que acumula experiência na administração do Instituto, onde já exerceu o mesmo cargo, retoma as atividades com o compromisso de pautar a sua gestão na resolução de problemas visando os melhores resultados para manter o órgão em destaque no ranking nacional da Rede Brasileira de Metrologia Legal e Qualidade do Inmetro.
“É grande a minha satisfação em retornar ao Ibametro pela sua missão social, de atuar como um importante elo nessa cadeia que envolve desde as grandes empresas até o consumidor final, a quem precisamos proteger para que tenha seus direitos preservados. Assim, podem ter a certeza do meu compromisso e responsabilidade de servir cada vez mais e melhor a nossa população baiana”, destacou o gestor.

Rui Costa inaugura Centro para atendimento especializado em autismo, na segunda (dia 28).

A partir da próxima segunda-feira, dia 28, os baianos passarão a contar com o Centro de Referência Estadual para Pessoas com Transtorno do Espectro Autista (CRETEA), que será inaugurado, às 8 horas, pelo governador rui Costa, acompanhado do secretário da Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas. Para viabilizar o funcionamento do serviço, a Sesab assinou contrato com representantes da Liga Álvaro Bahia Contra a Mortalidade Infantil, organização social que será responsável pela gestão do centro.
O serviço vai disponibilizar atendimento especializado aos pacientes com o transtorno, reunindo em um único espaço, no Campo Grande (antiga Escola de Puericultura), equipe multiprofissional, além de prestar apoio aos familiares dos pacientes.

Com investimentos em torno de R$ 1,2 milhão para reforma e requalificação do imóvel e R$303 mil para manutenção mensal do serviço, a unidade ainda funcionará como um espaço para capacitação de profissionais para o atendimento às pessoas com Transtorno do Espectro Autista em todo o estado da Bahia.

Amor, tu tá fazendo o quê?

Diferente do que possa parecer, a palavra “amor” quando aparece no início da frase, dita ao telefone por ela, ou elas, não reflete necessariamente algum sentimento de amor, e sim uma maneira de nos induzir a prestar algum serviço. Isto poderia ser entendido por ela como uma forma agressiva de constatação. Mas, tenha a certeza, não é! É que após anos de namoro, você começa a entender a dialética da sua amada. E o que antes era prazer, para você, começa a incomodar. Você deixa de ser o parceiro, e vai se tornando um prestador de serviços diário não remunerado.

Você está no bar, bebendo uma cerveja estupidamente gelada com a sua turma. Evento programado com bastante antecedência. E parece que os afazeres dela acontecem sempre em momentos como estes. Não é incomum seu telefone tocar e do outro lado vir um pedido para busca-la na casa dela para levar ao supermercado, ao cabeleireiro, ao trabalho, ao médico, a alguma loja para comprar algo, ou não. A certeza é que seu telefone irá tocar e seu programa estará seriamente comprometido. E invariavelmente, você é motivo de piada no grupo por ser “um dominado”.

CORAÇÃO DE ESTUDANTE: OCUPAR, UM ATO POLÍTICO. COMO TUDO COMEÇOU.

O jogo da antipolítica foi iniciado há tempos. Dura há pelo menos 12 anos um trabalho diuturno de desqualificação da classe política: “todos os políticos são sujos e corruptos; só pensam em levar vantagem em tudo; não defendem os interesses do povo, nem do país”). Consequentemente, ”a prática política é algo também sórdido, condenável em todos os sentidos. Nós estaríamos bem melhor sem a política”. Como se pode perceber, a lógica consiste simplesmente em desqualificar os políticos e o jogo da política. Trata-se, a Política, de algo sujo, prejudicial ao Brasil. “Eles” vêm roubando sistematicamente a Petrobrás. As licitações somente servem para atender seus interesses escusos. Portanto, há que ser desencadeada uma operação de salvação – essa a palavra mágica – para livrar o país, para sempre, dessa corrupção desenfreada, incontrolável, que nos arruina.
Repetido como um mantra e de forma sistemática pelos órgãos de comunicação, esse discurso tolo, primário, tem, no entanto, a capacidade de penetrar na alma e na consciência de indivíduos sensíveis, sobretudo das camadas médias da população brasileira. Crédula e crente, por absoluta necessidade ( – eles pensam por nós…). Assim, com sua ótica simplista, simplória, passa a ver o mundo – cada vez mais complexo, belo e cheio de desafios – como algo a ser enquadrado nos rígidos moldes da ideologia neoliberal. Ultrapassada, estúpida e sem nenhum futuro. E repetem, sem sequer ruborizar, os mais tolos chavões criados pelos “jornalistas”, (a voz do dono), sempre obedientes ao comando dos seus patrões.
Criando uma cidadania de tolos obedientes, induzidos a assumir atitudes e crenças neofascistas, convenientemente esquecidos do estrago que os regimes totalitários fizeram nos países que acreditaram em suas “verdades”. Tornou-se, então, permitido e de bom tom repetir estultices nas marchas de domingo, coloridas de amarelo: “escola sem partido/basta de Paulo Freire/vão para Cuba” e outras sandices criadas nos laboratórios midiáticos. Preparando, para um futuro bem próximo, uma nação de bobinhos, facilmente manipuláveis.
Mas há um detalhe sórdido nessa campanha: o seu direcionamento prioritário para o campo progressista, buscando criminalizar, seletivamente, seus integrantes. Com isso, pretendem “neutralizar” sua militância, afastando-a de qualquer veleidade de Poder, garantindo o espaço para o exercício inconteste da Elite, num jogo que, como se sabe, não foi feito para amadores.
Dessa forma sorrateira, conseguiram “cassar” o voto de mais de 50 milhões de brasileiros, ao afastar do alto comando do país, de forma ilegítima, fraudulenta a presidente reeleita, em 2014, por decisão soberana da maioria inconteste dos eleitores, para mais um mandato.
Isso foi feito de tal forma que gerou um estado de permanente perplexidade no campo democrático. Por longas semanas incapaz de organizar reações consistentes ao esbulho político eleitoral da Elite. As portas do Congresso Nacional e do Poder Executivo se fecharam, tornando-os insensíveis a qualquer tipo de negociação política. Estava, assim, instalado um novo período autoritário no Brasil. A ditadura dos medíocres. Da antipolítica. Uma ditadura envergonhada. Apoiada em maiorias obtidas de forma discutível no Congresso Nacional. Porém autoritária, como todos os regimes de exceção. E pior, disposta a entregar sem nenhum pudor as riquezas e a soberania do país aos seus patrões alienígenas.
“Eis senão quando” um inesperado grupo de atores políticos assume a vanguarda, ainda que transitória, da luta pelo retorno à Democracia e à legítima participação do Povo nas decisões que afetam os seus verdadeiros interesses.
• UMA GERAÇÃO ESPONTÂNEA
( – Nossa ocupação não é apenas pela reforma do ensino. Queremos mudar, sim, esse governo usurpador e fraudulento!)
Os estudantes (sempre eles! em atitude de repúdio às decisões do governo espúrio que tomou de assalto o poder), para demonstrar seu inconformismo e sua revolta, assumindo todos os riscos, decidiram, iniciar num movimento de legítima rebeldia, ocupar suas escolas. Entendendo que são espaços públicos destinados à formação de cidadãos livres e conscientes. Não apenas de robôs obedientes aos ditames da Elite e da ideologia neoliberal.
Num movimento pacífico de ocupação, estão a mostrar aos adultos, ainda atônitos e perplexos, uma forma alternativa de fazer política e dessa forma, colocando o governo Temer contra a parede. Ampliando seu legítimo espaço de atuação consciente e cidadania, a juventude estudantil decidiu contestar um governo que reconhece como frágil e ilegítimo. Obrigando-o a travar o necessário diálogo político. Ensinando aos novos donos do poder que não se faz reformas de tal profundidade, tão somente com a suspeitíssima votação em bloco do Congresso Nacional. É fundamental o debate que envolva a maioria, senão a totalidade da população, em plebiscitos e referendos.
Incapaz de estabelecer um diálogo franco e honesto com os jovens estudantes, como seria natural, até mesmo essencial nas circunstâncias, o governo Temer apela para algo que a cartilha neofascista recomenda fazer em momentos de confronto político: criminalizar o movimento estudantil; atribuir intenções ilegítimas e criminosas; ameaçar com processos judiciais os pais e/ou responsáveis pelos alunos. Enfim, pronto a usar as velhas técnicas totalitárias de intimidação dos jovens. Absolutamente incapaz de reconhecer a coerência e a legitimidade das ações de uma juventude, que se sentindo ameaçada em seu presente e em seu futuro pelas estranhas decisões de um governo sem voto e sem apoio popular, demonstra claramente o seu inconformismo com tais decisões, ilegítimas e espúrias em sua origem e em suas intenções.
Talvez seja difícil aos integrantes do atual governo, neófitos na implantação de regimes ditatoriais, agora esquecidos da prática política, perceber a real natureza do movimento de rebeldia estudantil. Vale, então adiantar alguns esclarecimentos, para reflexão:
a)                      O que o Movimento não é:
– coisa de estudantes baderneiros e desocupados;
– caso de polícia;
– algo a ser reprimido pela força, pela coação e pelo amedrontamento;
– protesto orientado por partidos políticos;
– uma nova forma de introduzir o tempo integral nas escolas.
b) O que é e o que pretende o Movimento:
– é uma ação tática, de natureza política, legítima e justa;
– objetivo: mostrar a discordância dos estudantes com o atual governo;
– alertar a população sobre a atual situação das escolas públicas;
– trazer ao livre debate a urgente necessidade de repensar/reinventar a Educação;
– exercer a Cidadania, um direito inerente à juventude;
– praticar a desobediência civil (“que sera tamem”).
(*) Do Instituto Lampião – Reflexões e Debates sobre a Conjuntura
(1) Música da trilha sonora do filme “O Homem de la Mancha” – Luther Vandross
(2) Verso da paródia da música “Tristeza” dos compositores Haroldo Lobo e Niltinho

Por Geniberto Paiva Campos.

O mundo e o enigma Trump.

A ameaça reacionária não é fato nem novo nem isolado, mas agora se instala no cume do poder mundial.
Diante de dois péssimos candidatos, o eleitorado norte-americano, dividido ideologicamente como jamais esteve, escolheu, após campanha do mais baixo nível, aquele que lhe pareceu a negação do establishment, exatamente Donald Trump, figura heterodoxa do sistema (não fôra ele um bilionário de Walt Street), o único ‘não político’, multimilionário desde o berço, outsider na política, devedor do fisco e ao mesmo tempo defensor de menos impostos para os ricos, e militante contra a política de saúde social de seu antecessor.
O 45ª presidente norte-americano, depois de derrotar de forma avassaladora o Partido Republicano e suas lideranças mais conspícuas, impondo-se como candidato contra a vontade da máquina, fez de sua campanha uma plataforma do reacionarismo mais primário, da xenofobia e do protecionismo (uma ameaça não só à União Europeia mas a países como o Brasil, a Índia e a China, entre outros grandes exportadores).
Mas prometeu isolacionismo, o que soa como música aos ouvidos de todos, porque pode ser traduzido como menos intervencionismo político na América Latina (apesar de suas ameaças ao Mexico) e menos invasões militares no resto do mundo. A propósito, nos últimos anos de Bush e Obama, os EUA intervieram e destruíram o Iraque, a Líbia e a Síria, depois de destruírem o Afeganistão, e por essas tragédias estamos todos pagando – enquanto cada vez mais aufere lucros a miserável indústria da guerra.
De outra parte, na disputa dentro do Partido Democrata, a ex-secretária de Estado, que sempre simbolizou o continuísmo (com republicanos ou democratas) era o nome da máquina contra o senador Bernie Sanders, que representava, ele sim, o sentimento de mudança.
A vitória de Trump representa, nas circunstâncias, a derrota do neoliberalismo ortodoxo, da financeirização da economia, a derrota da mídia americana (segundo ele “desonesta e enviesada”) e da mídia mundial, como dos institutos de pesquisa em todo o globo.
Mas o presidente eleito é, ao mesmo tempo, o candidato grotesco que desmoralizou os partidos, a política, seus ritos, seus fins, sua teleologia, reduzindo-a à insignificância da inutilidade. Esse Trump, antes das eleições rejeitado por 59% do eleitorado, candidato populista de extrema-direita que nos lembra uma composição que misturasse Maluf e um Bolsonaro qualquer com uma pitada de Sílvio Santos, não é, porém, obra do acaso, fruto que é da crise política dos EUA, da crise econômica e da crise ética, e de seu sistema político; é a falência do processo eleitoral e da democracia representativa nos EUA, o esgotamento de um ciclo que se encerra sem anunciar novos tempos, senão a promessa de muita apreensão.

É a falência do sistema eleitoral, inepto, como demonstrou a eleição do Bush filho, fundada na fraude e no desrespeito à vontade majoritária, desrespeito que se repete nas pouco representativas eleições deste mês: 231 milhões de eleitores numa população de 320 milhões; 46,9% dos habilitados não votaram; 25,6% votaram em Hillary e 25,5%, em Trump.
A derrotada recebeu 250 mil votos a mais que o vencedor. É a agonia do bipartidarismo, a falência do Partido Democrata, derrotado na política e nas urnas, e a derrota do Partido Republicano, que teve se assimilar um candidato imposto de fora para dentro e com o qual não se identificou na campanha.
Mas essa eleição não pode ficar no grotesco nem pode demonizar o poder da soberania do voto, como querem analistas apressados dos dois lados do Atlântico. Como em nossa crise cabocla, é preciso considerar ingredientes tradicionais como o desemprego, a queda da renda individual, a pauperização das grandes massas (hoje, 46 milhões de norte-americanos dependem do food stamp, o ‘bolsa família’ deles) o endividamento, a moradia precária, a violência e, em país beligerante, permanentemente em guerra, o cansaço ante tantas intervenções e tantas invasões e tantas bases militares cobrindo a Terra.
Além disso, o medo em face do terrorismo difuso, o legado dos 16 anos de Bush-Obama, por seu turno a continuidade política da beligerância de Clinton, sucessor de Bush-pai, herdeiro de Nixon e Reagan, herdeiro de Johnson, herdeiro de Kennedy…
É evidente que está sob comentário fenômeno recente embora há muito anunciado – aguda guinada direitista dos EUA – e qualquer análise não passará de tentativa de antevisão, com todos os riscos inerentes. Se é possível antever o frustrado governo Hillary – preeminência do establishment, do complexo militar-industrial, dos falcões da política externa, do fortalecimento da OTAN e do crescimento das dificuldades com a Rússia e tudo o que de tudo isso é mero desdobramento –, relativamente a Trump qualquer previsão é mais insegura.
Dir-se-á, e apostamos nessa hipótese, que a complexidade do sistema político governante, com seus pesos e contrapesos que promovem o controle social e político, absorvendo as crises – o complexo militar-industrial de que nos falava Eisenhower, o Congresso, Wall Street, o Pentágono, CIA e FBI, a Suprema Corte – estaria vacinada contra aventureiros.
Mas nada disso impediu a loucura democrata no Vietnã nem a irresponsabilidade republicana no Iraque. De outra parte, Trump assume contando com o apoio (que faltou a Obama) tanto da Câmara dos Representantes quanto do Senado (o Partido Republicano renovou sua maioria em ambas as Casas) e com reais possibilidades (preencherá três vagas) de influir na composição da Suprema Corte.
Diz um comentarista nativo que Trump venceu por haver convencido o eleitorado de que era sincero, ou seja, que ele próprio acreditava em suas ideias, mais precisamente nas ideias que expunha como suas.
Ora a questão central é o fato de essas ideias impregnadas de ódio e discriminação (sinceras ou não, bem ou mal transmitidas), haverem encontrado eco nos EUA profundos: o discurso contra os latinos de um modo geral e os mexicanos de forma particular (“Quando o México envia suas pessoas [para os EUA], eles não estão mandando seus melhores […] Eles estão trazendo drogas, crime. São estupradores. […] Eu vou construir um grandioso muro em nossas fronteiras. E vou fazer o México pagar por ele”), o discurso contra os imigrantes de um modo geral (promete expulsar 11 milhões de imigrantes em situação irregular) mas contra os muçulmanos de um modo particular, dos deficientes, dos intelectuais, das mulheres ‘modernas’, pós-feministas e independentes, a ladainha contra aliados políticos e militares dos EUA e da OTAN em especial, as ameaças (por enquanto comerciais) à China, a quem acusa de haver deflagrado uma espécie de guerra econômica contra seu país.
Observe-se, de passagem, que a China, com um caixa de 1,244 trilhão de dólares de títulos da dívida pública dos EUA, é seu principal credor.
Como já foi observado, o problema não é Donald Trump, mas o fato de parcela considerável do eleitorado dos EUA, após quase dois anos de campanha eleitoral, se haverem convencido de que tal personagem podia ser presidente da República.
O problema não é esse personagem, mas a fragilidade do sistema democrático dos EUA que – depois de Reagan e Bush – enseja sua emergência, a partir de uma campanha fundada no ódio, na exclusão, na divisão, na segregação, na política de terra arrasada (para anunciar um novo EUA teve de primeiro decretar a derrocada do atual).
O fato objetivo, desagradável mas real, é que o novo presidente reflete uma sociedade dividida, clivada em seus valores mais profundos, falando mais alto que todos (nas eleições) os valores majoritários do americano branco classe-média, principalmente aquele que vive na América rural, a qual assegurou a Trump vitórias decisivas em Estados chamados “pêndulo” (por indicarem nas eleições uma tendência para a qual se inclinaria o eleitorado nacional), como Flórida, Ohio e Carolina do Norte, ressentido com os efeitos da globalização e da imigração.
Não é fato novo, porém, esse avanço da direita e da extrema-direita em sociedades desenvolvidas: assim marcha a política na Alemanha, na Polônia, na França, na Áustria, na Hungria, na Turquia e no Reino Unido, de que constitui eloquente sintoma a rejeição inglesa à Comunidade Europeia, como símbolo de unificação e globalização. Em ambos os casos, nas vitórias de Trump e do Brexit, houve a clara derrota das elites locais.
Mesmo entre nós, inclusive na América do Sul (a eleição de Macri, na Argentina, o “não” ao acordo de Paz na Colômbia, a crise na Venezuela) e no Brasil, essa ameaça reacionária não é fato nem novo nem isolado. E agora se instala no cume do poder político mundial, do poder econômico e do poder militar (tudo isso ao mesmo tempo), compreendendo o controle do mais poderoso arsenal atômico jamais conhecido pela humanidade.
Não é, pois, uma ameaça trivial. A questão não é Donald Trump, mas os EUA que estão emergindo desse 8 de novembro (o resultado chocante veio a lume em 9/11 o que sugere um curioso, e um tanto sinistro, espelhamento com o 11/9).
Donald Trump, porém, na presidência, poderá ser algo diverso do candidato grotesco, e dessa metamorfose já deu sinais em seu discurso logo após o reconhecimento da eleição. Metade dele foi de uma frivolidade e de um vazio dolorosos. Outra é ambígua: ele faz o discurso conciliatório de todo vencedor (e não menos de alguém preocupado com o bom funcionamento dos mercados), mas ao mesmo tempo cria imagens de reconstrução de um pais devastado. Poderá mesmo ser um acelerador do processo histórico, acentuado contradições.
Há ainda pouco indicadores de como será Donald Trump instalado no salão oval da Casa Branca, aí então à mercê de suas circunstâncias. Por enquanto, um enigma.


Roberto Amaral é escritor e ex-ministro de Ciência e Tecnologia

O avanço do atraso e o desafio das esquerdas.

Para enfrentar a direita, é preciso lucidez doutrinária, coragem política e eficiência organizativa. O ponto de partida é a Frente Ampla.
As esquerdas e o pensamento progressista não podem ficar atônitos, fitando os céus à espera de sinais de alento no momento em que sofre aquela que pode ter sido sua mais profunda derrota em nossa curta e acidentada história republicana. Impõe-se, isto sim, aprender com os revezes, se formos capazes de interpretá-los.
Trata-se, o processo em curso, de verdadeira debacle não apenas do ponto de vista eleitoral-aritmético (por certo  aquele que mais dói, embora não encerre toda a questão), tão festejado pela grande mídia, mas principalmente pelos indicadores ideológicos, bactérias não isoladas e que permanecerão desgastando o desgastado tecido político.
Com poucas e não significativas exceções, o eleitorado brasileiro votou, nestas eleições, preponderantemente pela direita ou pela alienação reacionária do antipoliticismo, que vai dar no mesmo. As esquerdas perderam substância eleitoral graças a erros crassos e reiterados, cuja responsabilidade a ninguém pode transferir. Perdeu o apoio do centro político-eleitoral, que migrou para o conservadorismo e para a direita, como gritam para ouvidos assustados os números das eleições do dia 30 de outubro. Eles revelam uma derrota ao mesmo tempo previsível e surpreendente em sua contundência.
Do esvaziamento eleitoral do PT nenhum outro grupamento do mesmo campo logrou beneficiar-se. A maior decepção deve ter ficado com o PSOL, anunciado em prosa e verso como seu beneficiário ao lado de outros candidatos de menor torque. Espera-se que o partido compreenda o papel histórico que as circunstâncias lhe ofereceram nessas eleições, aderindo à política de Frente.
O eleitorado independente e grande parte daquele que sempre optou pela esquerda ou pelo pensamento progressista migraram para constituir o maior ‘partido’ dessas eleições, a dramática e preocupante, embora claramente compreensível, emergência do desânimo (abstenção), do desencanto (voto em branco) e do protesto (voto nulo). Perfazem quase a metade do eleitorado, e em grande número de casos alcançam votação superior àquela dos prefeitos eleitos. Esse discurso precisa ser ouvido e entendido: a derrota do PT foi acachapante, mas nenhum outro partido, exceto o ‘não-partido’, credenciou-se para sucedê-lo.
Como toda e qualquer derrota eleitoral, essa não é definitiva, como as vitórias tampouco o são (terá finalmente o lulismo descoberto essa verdade acaciana?). Pode, contudo, perdurar se as esquerdas, a começar pelo PT, que perde a hegemonia sem ter a quem passar o bastão. Os petistas não tiverem a coragem e a humildade de proceder uma profunda e transparente autocrítica, que deve ao País e ao nosso povo há muito tempo. Uma autocrítica que se espera de igual forma e com igual desprendimento do governo da presidente Dilma e do presidente Lula.
Não se trata de auto-flagelamento. A autocrítica é devida aos trabalhadores, aos setores populares e, mais do que que nunca, à juventude. É preciso passar a limpo o feito e o recusado, como as transformações estruturais na sociedade, como a reforma politica, a reforma do Judiciário, a reforma tributária, a reforma agrária e a democratização dos meios de comunicação de massas. É preciso passar a limpo os últimos 13 anos de política de centro-esquerda e o papel nela desempenhado pelos partidos e instituições sindicais e populares.
As esquerdas têm muito a cobrar do Partido dos Trabalhadores, mas nada ganham com a sua imolação. O PT precisa entender que está diante de algo mais importante do que seu umbigo, de suas avenças e desavenças internas, das tricas entre facções e tendências, da redução do mundo real a uma disputa interna de um poder fátuo, que, se não foram a causa (e não foram), foram porém um agente desestabilizador no governo e na vida partidária, na vida política e institucional do País.
Por tudo isso, o pensamento progressista aguarda e cobra a reorganização do PT. Espera que seu fundador e principal líder assuma o papel que lhe cabe nessa contingência. O desafio que aguarda o  partido, hoje, é maior do que o de sua criação em 1980.
Entre as muitas causas explicadoras da tragédia de hoje, para ser revisitada, destrinchada, entendida, há a crise de governança representada principalmente pelo segundo governo Dilma  – é preciso assumi-la com coragem. Existe uma crise política de governo, uma enciclopédia de erros cometidos em face das relações entre governo e sindicatos e movimentos sociais. Há erros clamorosos na construção das alianças partidárias e eleição de aliados. E o erro central da ilusão da conciliação de classe na qual o lulismo ingressou, sem a companhia da classe dominante.
Conhecer e identificar esses erros é a conditio sine qua non para nossa recuperação, pois ignorá-los é a certeza de sua repetição, aí então fatal. A esquerda precisa revisitar o significado e as consequências da opção eleitoral e do pragmatismo que não poderiam  ser confundidos nem com eleição a qualquer preço nem com governo de qualquer jeito.
O movimento social, quando não compreendido, gera surpresas, quase sempre desagradáveis para os condutores políticos. Os que não tiveram olhos para ver e instrumental teórico para compreender as jornadas de 2013 também não entenderam o claro discurso político representado pelas dificuldades das eleições de 2014. Adicione-se o fato de, eleitos contra a promessa do neoliberalismo conservador, havermos, no governo, tentado implantar a política econômica do adversário – e que tomou livre curso com a consumação golpe. O que se segue é história lamentável, conhecida e recente, que não carece de relembrança.
Diante dos fatos objetivos, porém, as forças populares, com os partidos e para além dos partidos, souberam reagir e em seu  melhor momento compreenderam que os desafios impunham, acima de nossos desencontros menores e quase sempre irrelevantes, a política de Frente.
Foram as frentes, como a Brasil Popular e a Povo sem Medo, agrupando movimentos como o MST e o MTST, sindicatos como a CUT a CTB, e partidos do campo das esquerdas que promoveram a resistência mais consequente ao impeachment. Havia clareza de que estávamos diante de desafio maior: um golpe de Estado que caminhava para além da deposição de Dilma Rousseff (meta ostensiva e imediata), porque, mais profundo que o golpe de 1964, o golpe parlamentar-mediático-judicial de 2016 prescindiu da violência militar e se julga, hoje, em condições de colher nas urnas o respaldo para a consolidação de seu projeto: um governo neoliberal-conservador, anti-nacional, anti-popular, anti-trabalhista, antidesenvolvimentista e profundamente anti-democrático.
As lições deixadas pela política de Frente não podem ser relegadas a plano secundário. A ameaça do golpe em curso é maior que a de 1964 e tem raízes protofascistas: não podemos dar as costas ao  pronunciamento eleitoral de 2016 e deixar de perscrutar o que pode ser, nesse sentido, 2018. São exemplares as votações de São Paulo e do Rio de Janeiro. Na capital fluminense, de tradição rebelde, o voto popular migrou para o pentecostalismo de direita, levando a esquerda para um gueto de classe-média e alta nos bairros da Zona Sul.
Para a integralização do golpe, sem atos institucionais, sem tanques, tornou-se fundamental destruir as organizações políticas de esquerda, a começar pelo PT (processo em curso). Além disso, sem mandá-las para o exílio, é preciso destruir nossas lideranças, e a bola da vez é, consabidamente, o ex-presidente Lula, vítima de processo mediático-judicial-policial de desconstrução jamais visto entre nós.
O golpe, repitamos mais uma vez e não pela última vez, não se esgota no impeachment. É pura e simplesmente uma etapa necessária para a repressão e a desconstrução de um projeto de desenvolvimento nacional autônomo, fundado no aprofundamento das franquias democráticas, no avanço das conquistas sociais, na emergência das massas, na produção da riqueza nacional e na distribuição de renda.
O projeto do golpe, com Temer ou sem ele, mas impossível com Dilma ou Lula, é essa política de terra arrasada contra a democracia, a independência e a emergência das massas.

Para enfrentar o programa da direita, de exacerbação da dominação de classe, precisamos de lucidez doutrinária, coragem política e eficiência organizativa, o que passa pela unidade das forças de esquerda, ponto de partida de uma política de Frente a mais ampla possível.

Já.


Roberto Amaral é escritor e ex-ministro de Ciência e Tecnologia.

O PT mudará para continuar o mesmo.

Não se enganem, a cobrança feita pela militância do Partido dos Trabalhadores para que aconteça uma mudança nas direções, começando pela Nacional, não trará grandes efeitos efetivos. É ledo engano achar que quem hoje detém a maioria irá abrir mão de continuar a comandar a sigla.
Nas redes sociais já se vê a briga entre, aqueles que não querem deixar, e os que querem virar protagonistas. E os argumentos são velhos conhecidos, feitos agora por quem se acha “o novo”. Cobra-se tese de um, pede-se a tese do outro. O que na verdade existe é o mesmo do mesmo.
O PT é formado por tendências. Vários pequenos partidos ligados a personalidades que conseguem monopolizar determinado conjunto de pessoas e que fazem tudo o que o seu rei mandar. As “teses” são elaboradas por iluminados. Elas não são debatidas com a base. O máximo que ocorre de democrático nisso, é que depois de prontas, são discutidas para dar um ar de conjunto.

Com os atuais problemas que passa o PT, cada um desses “caciques” resolveu cobrar mudanças urgente. E ninguém parece discordar desse encaminhamento. Mas ao ver como está se dando as movimentações, vejo que o Partido mudará para continuar o mesmo nas direções Nacional, estaduais e municipais. Quem conhece, milita e vive a política interna, sabe que vão trocar seis por meia dúzia.

Policia invade ENFF sem mandato de busca e apreensão.

Na manhã desta sexta-feira (04) cerca de 10 viaturas da policia civil e militar invadiram a Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF) em Guararema, São Paulo. 

Der acordo os relatos, os policiais chegaram por volta das 09h25, fechou o portão da Escola e pulou a janela da recepção dando tiros para o ar. Os estilhaços de balas recolhidos comprovam que nenhuma delas eram de borracha e sim letais. 

Neste momento a policia está em frente à ENFF, recuaram e estão aguardando um mandato de prisão.  

O MST repudia a ação da policia de São Paulo e exige que o governo tome as medidas cabíveis nesse processo. Somos um movimento que luta pela democratização do acesso a terra no país e não uma organização criminosa.

Com informações de pessoas ligaras do MST.

Rui Costa assina convênio do Fundo de Cultura que contempla 372 projetos em todo o estado.

O governador Rui Costa, juntamente com o secretário de Cultura do Estado, Jorge Portugal, assinou, na manhã desta quinta-feira (3), no Palácio Rio Branco, em Salvador, o Termo de Acordo e Compromisso (TAC) dos Editais Setoriais 2016, que contam com um investimento de mais de R$ 30 milhões, proveniente do Fundo de Cultura da Bahia. Do total de 3.265 projetos culturais inscritos, 372 foram aprovados na etapa de análise de mérito. O destaque do ano foi o volume de recursos direcionado ao Audiovisual, que chegou a R$ 14,5 milhões, incluindo outras fontes de financiamento captadas pelo governo.
De acordo com o governador, o convênio significa um ato importante para a vida e os valores da Bahia. “É um ato de afirmação da cultura, de forma transparente e democrática, já que nenhum governo ou governante interfere na escolha dos projetos selecionados que receberão financiamento público. Fico contente em saber que conseguimos contemplar projetos dos quatro cantos do estado”, destacou Rui.
Foram selecionados projetos culturais dos 27 territórios de identidade da Bahia, distribuídos entre o Médio Sudoeste, que teve a maior quantidade de propostas aprovadas no comparativo por território (27,8%), além de regiões como o Setor Produtivo do Sertão, Velho Chico, Semiárido Nordeste II e Região Metropolitana de Salvador. 
Editais
Com 23 segmentos artístico-culturais contemplados, os Editais Setoriais já representam a maior ferramenta de fomento cultural da história da Bahia. A seleção foi iniciada em julho e recebeu 3.265 propostas, das quais 2.690 atendiam aos critérios estabelecidos e, destas, 372 foram selecionados por comissões específicas que envolveram o trabalho de 173 pessoas. A lista com os projetos aprovados foi divulgada no dia 29 de setembro e está disponível no site da Secult.
“Quero cumprimentar os artistas e os produtores que, a partir de hoje, começam a tocar seus projetos, e parabenizar as equipes da Secult e da Sefaz, que conseguiram manter o melhor fluxo de execução desde que o Fundo foi criado. Isso mostra a nossa determinação e nosso trabalho diário para que possamos usar melhor os recursos públicos. Consideramos estruturantes as políticas e ações na área da cultura”, afirmou Rui Costa.
Nesta edição, os setores de Capoeira e Leitura receberam verbas específicas, R$ 500 mil e R$ 200 mil, respectivamente. Capoeira teve 13 dos 106 inscritos aprovados e Leitura 11 das 55 propostas avaliadas. Outro destaque foi o edital de Cultura Popular – Versão Simplificada, considerado um marco nas políticas públicas por permitir que os proponentes possam descrever o seu projeto em áudio e vídeo. O segmento de Música concentrou o maior número de inscritos (401), sendo 15 selecionados com o investimento de R$ 1,5 milhão.
Fundo de Cultura

Criado em 2005 para incentivar e estimular as produções artístico-culturais baianas, o Fundo de Cultura do Estado da Bahia é gerido pelas Secretarias da Cultura e da Fazenda. O mecanismo custeia, total ou parcialmente, projetos estritamente culturais de iniciativa de pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado. Está estruturado em quatro linhas de apoio, modelo de referência para outros estados da federação – Ações Continuadas de Instituições Culturais sem fins lucrativos; Eventos Culturais Calendarizados; Mobilidade Artística e Cultural e Editais Setoriais.

Correios oferece cursos a distância para a comunidade.



A Universidade Corporativa dos Correios (UniCorreios) passou a disponibilizar, esta semana, um novo ambiente de estudos destinado à comunidade e às instituições parceiras da empresa. O espaço UniCorreios EaD pode ser acessado pelo endereço http://unicorreiosead.correios.com.br/.
Já em sua primeira oferta de turmas, a UniCorreios abre 100 vagas para cada um dos cinco cursos disponíveis na plataforma até o dia 10 de dezembro. Serão ofertadas vagas para os seguintes cursos: Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (4h); Aprendendo Libras como Segunda Língua - Nível Básico (16h); Estudo e Aprendizado a Distância (8h); Etiqueta Empresarial (4h); e Redação Técnica (16h). Para acessar, basta o usuário se cadastrar com uma conta de e-mail válida e uma senha criada no próprio ambiente. Os cursos são todos autoinstrucionais e não exigem pré-requisitos para a realização.
Além da comunidade, o ambiente UniCorreios EaD poderá ser acessado por organizações parceiras dos Correios, no desenvolvimento de ações conjuntas e na realização de curso por servidores de outras esferas da administração pública. Futuramente, o acesso será estendido à rede franqueada da empresa.

A proposta da UniCorreios com a entrega do novo ambiente é primar pela disseminação da educação a distância como uma ferramenta de integração entre a empresa e sua cadeia de valor.
A melhor forma de acessar a Unicorreios EAD por um dispositivo móvel é utilizando o aplicativo Moodle Mobile, disponível para os sistemas Android, iOS e Windows Phone.

UniCorreios – A Universidade Corporativa dos Correios foi criada em 2001, visando uma vinculação mais estreita às metas e aos resultados estratégicos da empresa, bem como preencher algumas lacunas identificadas no sistema anterior, dentre as quais se destacam a necessidade de unificação das ações de educação, de promoção de um processo de aprendizado coletivo e contínuo, de capacitar toda a cadeia de valor e de utilização de novas tecnologias.

Bahia garante recursos de R$ 758 milhões para diversas obras de abastecimento de água

Barragem do Rio Colônia em Itapé, Barragem de Catolé, em Vitória da Conquista, ampliação do sistema de água em Feira de Santana, e a duplicação da Adutora de Água Tratada na Região Metropolitana de Salvador são algumas das obras contempladas
O Estado da Bahia obteve a garantia de apoio do governo federal na implementação de grandes obras no setor de abastecimento de água, cujos recursos alcançam R$ 758,4 milhões. Itabuna, Vitória da Conquista, Feira de Santana, Ibitira, Lagoa Real, Candeias, São Francisco do Conde, São Sebastião do Passé, e Madre de Deus serão as cidades beneficiadas.
A decisão ocorreu na terça-feira (1) em reunião do Grupo de Trabalho Interministerial do Ministério da Integração Nacional - cuja finalidade é identificar e propor medidas para enfrentamento de restrições ao abastecimento de água devido à seca em grandes centros urbanos -, que teve a participação de Cássio Peixoto, secretário de Infraestrutura Hídrica e Saneamento da Bahia.
No plano de ações consta o aporte de recursos para a continuidade da construção da barragem do Rio Colônia, situada no município de Itapé, no litoral sul do Estado, que garantirá o abastecimento regular de água tratada para mais de 350 mil moradores da região.
Em abril deste ano, o governador Rui Costa – acompanhado pelo secretário Josias Gomes (Serin) - visitou Itapé onde foi constatado o andamento acelerado das obras da Barragem do Rio Colônia, que irá beneficiar aproximadamente 350 mil moradores da região Sul da Bahia.
Consta ainda a construção de barramentos auxiliares nos rios Cachoeira e Almada, ampliação e melhoria do sistema produtor do Rio Colônia e ampliação e melhoria na capacidade de reservação e distribuição do sistema. Os investimentos destinados a Itabuna são da ordem de R$ 80 milhões.
“De forma que consigamos por um fim a escassez hídrica nos mananciais explorados em Itabuna e região, que chegam a secar devido as estiagens, esta reunião foi bastante positiva”, destacou o secretário Cássio Peixoto.
Em Vitória da Conquista está prevista a construção da Barragem de Catolé, que depende apenas da liberação da Síntese de Projeto Aprovado (SPA) pelo Ministério das Cidades para ser licitada, bem como a ampliação da capacidade de adução, produção e distribuição do Sistema Integrado de Abastecimento de Água (SIAA). Os recursos totais para esta obra são de R$ 298.2 milhões.
Em Feira de Santana está prevista a ampliação do sistema de produção (captação, estação de tratamento, e adução), com objetivo de eliminar o déficit de produção em relação à demanda, ocasionado pelo crescimento dos municípios da região metropolitana, cujos recursos são da ordem de R$ 320 milhões.
Na Região Metropolitana de Salvador (Candeias, São Francisco do Conde, Madre de Deus e São Sebastião do Passé), está prevista a duplicação da Adutora de Água Tratada e ampliação do reservatório, com investimentos totais de R$ 26 milhões.

Também ficou acordado o compromisso para a construção da terceira etapa da Adutora do Algodão – investimento de R$ 34,2 milhões ­-, que beneficiará a população das cidades de Lagoa Real e do Distrito de Ibitira (na cidade de Rio do Antônio) que sofrem com a falta de água por problemas do manancial (Rio do Antônio para Ibitira e Riacho de São Pedro para Lagoa Real).

Alguém ainda tem dúvida que o Freixo já era?

Daqui a mais 4 anos ninguém mais vai lembrar que ele era o Fraga do filme, ninguém mais vai lembrar da tal CPI que ele presidiu mas quem trabalhou foi o Gilberto Palmares e ainda vão lembrar que ele foi aquele fracassado que conseguiu deixar o bispo que perdia de todo mundo ganhar. 

O comportamento do PSOL foi altamente destrutivo para as instituições democráticas do Brasil, especialmente esse projeto fracassado de "Freixo prefeito". Se não ganhou do político mais rejeitado da história do Rio de Janeiro, nunca vão ganhar com esse formato, precisam se reinventar. 

E é bom que assumam alguma responsabilidade especialmente sobre a massa de jovens que acreditam neles com a mesma hipnose febril dos fanáticos religiosos, pra que não odeiem o PT, Lula e Dilma como odeiam e como ajudaram a destruir até agora. 

O PSOL tem resultados pífios pra si, mas tem resultados destruidores de larga escala contabilizados nesses últimos 5 anos. E a campanha deles no segundo turno, sucedendo um erro atrás do outro e um posicionamento absurdamente paradoxal a tudo que dizem ser, apenas é um encerramento desse ciclo brutal de deterioração democrática que eles fomentam desde o início, sem parecer sentir qualquer vergonha de si pelo que estão fazendo de mal à sociedade brasileira.

Por Sérgip Telles.