CIAVE PASSA A ALERTAR A REDE DE CONSUMO SEGURO DA BAHIA SOBRE INTOXICAÇÃO.

Considerado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como modelo para os países em desenvolvimento e referência nacional na área de Toxicologia, o Centro de Informações Antiveneno (CIAVE) da Bahia passa a integrar a Rede Baiana de Consumo Seguro e Saúde (RCSS-BA ) com a atribuição de alertar os órgãos públicos componentes da Rede sobre agentes de risco com potencial para afetar a população baiana, a exemplo de dados sobre intoxicação e envenenamento na utilização de produtos e serviços. O ingresso do CIAVE na RCSS-BA aconteceu ontem, dia 29, durante sessão científica do Centro, realizada no Hospital Roberto Santos.
O evento contou com a presença de órgãos integrantes da Rede, como o Instituto Baiano de Metrologia e Qualidade (IBAMETRO) e a Diretoria de Vigilância Sanitária e Ambiental (DIVISA-BA). “A participação de um centro de referência em toxicologia no conjunto da rede baiana fortalece as ações de proteção do consumidor. O Ciave nos permitirá o acesso a importantes informações visando monitoramento e controle de possíveis fatores causadores de acidentes de consumo em nosso estado”, ressalta o diretor-geral do IBAMETRO, Randerson Leal.
O diretor-geral do CIAVE em exercício, Juscelino Nery, explica que a contribuição maior do centro será através da forma de vigilância, sendo passados à RCSS-BA dados relativos à incidência de casos importantes envolvendo os agentes de risco. Ele cita como exemplo dados sobre intoxicação e envenenamento na utilização de produtos e serviços. Durante a sessão científica, o coordenador da RCSS-BA, Gustavo Figueiredo, ministrou a palestra “Acidente de consumo e articulação da rede de consumo” para médicos e enfermeiros.

Sobre o CIAVE - Criado em agosto de 1980, o CIAVE-BA atua na orientação, diagnóstico, terapêutica e assistência presencial de pacientes intoxicados, além de realizar análises toxicológicas de urgência. Foi o segundo dos 37 centros implantados pelo Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (SNITF), hoje SINITOX. Único na Bahia, o Centro atende, anualmente, cerca de 7,5 mil ocorrências tóxicas e as registra através do SINAN. O Centro atua na orientação, diagnóstico, terapêutica e assistência presencial de pacientes intoxicados, além de realizar análises toxicológicas de urgência.

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