Ninguém tome por bobo o
Eduardo Cunha. Ele sabe muito bem o que quer e como fazer para ter. Se dermos
uma olhada na forma como ele trabalhou nos bastidores da política para ter o
poder, que faz questão de mostrar, veremos que fez o serviço certo, enquanto as
cúpulas do PMDB – Partido do Movimento Democrático Brasileiro e do PT – Partido
dos Trabalhadores fizeram de conta que tudo estava dentro do script.
Hoje, 30, o Portal de
Notícias Terra nos traz algumas informações que mostram o submundo por onde
Cunha trafegou. Ele teria surgido na vida pública através de PC Farias. Aquele
tesoureiro da campanha de Collor que foi morto misteriosamente. Foi afastado
por denúncias de fraude na Cehab - Companhia Estadual de Habitação do Rio de
Janeiro. Ele foi acusado de usar documentos falsos para ser eximido de
responsabilidade em irregularidades apontadas pelo Tribunal de Contas do Rio de
Janeiro na Companhia de Habitação Estadual, na época em que a presidia. É Contrário
à neutralidade da internet, e foi citado na Operação Lava Jato. Você pode ler a
matéria aqui.
Agora, depois de eleito
presidente da Câmara Federal, Cunha vem trabalhando no varejo com deputados de todos
os partidos. A tática dele é chamar para uma conversa individualmente. Ao
chegar, o parlamento ouve diversos elogios quanto a atuação que está tendo no
parlamento. Estratégia usada para inflar o ego dos novatos e daqueles, que
mesmo já estando a um bom tempo, buscam espaço em comissões, que sejam
insignificantes, mas que sirvam para mostrar a seus eleitores que ocupam
destaque no Parlamento.
Dessa forma, Cunha arrebanha
devotos que lhe ficam devendo favores. Estes lhes serão cobrados na hora certa.
Em votações polemicas, o Manda-Chuva dispara telefonemas ao baixo clero devedor
das indicações, e cobra lealdade. Caso alguém deposite um voto diferente,
poderá ter seu nome na lista negra do Cunha.
Dimas Roque.
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