Batam as panelas por eles.

No domingo eu estava em casa, e soube pelas redes sociais que “houve” um panelaço no Brasil. Aí me bateu um sentimento de que estou morando em outro país. Sim, isto mesmo! Porque de onde eu estava, a única panela que fazia barulho era a que meu filho estava usando para fritar carne de soja. E de tanta pressão nos programas televisivos, eu tive a curiosidade de sair na rua em que moro para “ouvir” o tal “panelaço”. Encontrei as belas crianças que sempre estão brincando de bola, correndo de um lado para o outro, e até distante da internet, vivendo no mundo real.
Mais surpreso eu fiquei quando surgiram vídeos mostrando Ruas em São Paulo, onde algum barulho estava sendo feito. No primeiro momento, achei que a turma do golpe estava se saindo bem, há estes paulistas. Mas um dos meus filhos, mais atento as artes, percebeu que vários desses vídeos estavam bastantes produzidos. Com edição profissional. E foi ai que percebemos que muito daquilo era uma armação. Porque, como disse ele, “como alguém sabia que naquele prédio, naquele momento, pessoas iriam bater panelas?”.
Enquanto na segunda-feira, 09, a grande mídia vociferava que o “Brasil bateu panelas”, eu em minha inocência falava com uns amigos, que é preciso que a Dilma distribua canais de TVs, Rádios, comunitárias e comerciais aos quatro cantos do país a pessoas que possam falar o outro lado da história. Ela precisa dar voz aos que são bombardeados diariamente com mentiras que de tanto serem ditas, parecem ser a verdade.
Ou Dilma, porque o Partido dos Trabalhadores me parece impotente neste momento, faz alguma coisa para que o contraditório as notícias manipuladas diariamente, possa ter voz, ou iremos continuar perdendo a luta da comunicação. É desproporcional o que acontece atualmente no Brasil. Não podemos viver no mundo virtual, mesmo que seja o novo e a saída que encontramos. Nós precisamos ter vez para debatermos com a voz dos donos dos grandes conglomerados de mídia no Brasil.

Para a turma do “Coração Valente” no Whatssap, que batam as panelas por eles, os sem voz do Brasil.
Dimas Roque.

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