Governador inaugura laticínio no município de Pedrão.

Para fortalecer a cadeia produtora do leite no estado, foi inaugurada na manhã desta quarta-feira (30) mais uma Unidade de Beneficiamento de Leite, desta vez, no município de Pedrão. O governador Jaques Wagner participou da inauguração, acompanhado de secretários de Estado e de associados da Cooperativa Agropecuária do município – a Coaped. O empreendimento teve um investimento de R$ 1,2 milhão, e foi construído e equipado pel o Governo do Estado.

"São 650 mil famílias que vivem da agricultura familiar na Bahia, isso representa aproximadamente três milhões de baianos. Essa inauguração é parte do nosso programa para fortalecimento da agricultura familiar", afirmou o governador.

A capacidade de processamento da unidade de Pedrão é de dez mil litros de leite, por dia. Na fase inicial, será produzido leite pasteurizado e, posteriormente, queijo, iogurte e bebida láctea. As máquinas para a produção dos derivados já estão no local. Com investimento total de R$ 7,2 milhões na cadeia produtiva do leite, o Governo da Bahia já entregou 11 laticínios a Cooperativas de Agricultores Familiares da Bahia e seis estão em fase de conclusão.

Fotos: Carol Garcia/GOVBA

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Eu vou ficar.

Querida eu não quero sair da minha terra.
Eu não quero ir embora daqui para outro lugar.

“O melhor lugar do mundo é aqui, e agora”.

Onde anda o meu amor?

Eu não preciso do seu choro agora.
Eu chorei por ti durante toda a sua existência.
Não me diga que estás arrependido agora.
Não me arrependo de nada do que fiz por você.
Você não lembra dos dias em que embalei seu corpo para dormir.
Eu me lembro dos dias em claro com você nos meus braços.
Você cantava a melodia do choro.
Eu cantava para ti ninar.
Você dormia em meus braços.
Eu tinha dores em minhas costas por te segurar.
Você sorria quando acordava.
Eu vivia enquanto você sorria.
Você saia as noites.
Eu errava em te deixar ir.
Você virou as costas para mim.
Eu continuo a te amar.

Mas agora é tarde para me encontrar.

Pernambuco e os conflitos socioambientais.

Em Pernambuco, o mais mesquinho dos egoísmos é como o governo tem tratado mal a questão ambiental e descuidado da qualidade de vida de sua população, pois não protege a natureza e nem respeita as pessoas. Aqui impera o racismo ambiental.
O crédito público associado às isenções e aos incentivos fiscais e financeiros são armas poderosas que poderiam ser usadas para induzir um novo tipo de comportamento, exigindo integral e verdadeira responsabilidade social das empresas que viessem a se instalar no Estado. Quase a metade do crédito, todo de longo prazo e módicos juros, vem de bancos públicos muitas vezes avalizados pelo governo estadual. Logo, se o governo quisesse, outra forma de desenvolvimento (humano e social) seria possível: bastava induzir boas práticas através de sua força econômica, mudando os incentivos.
Ao invés disso, o governo estadual é o maior promotor de conflitos socioambientais, como nas remoções forçadas dos moradores para as obras da Copa, provocando também degradação ambiental. Merece também destaque a violência praticada pela empresa pública Suape contra os moradores nativos do território abrangido pelo Complexo Industrial Portuário de Suape (CIPS), e o desmatamento local de Mata Atlântica, manguezais e restingas. Somente para citar dois exemplos.
Os primeiros quatro anos de gestão do ex-governador, agora candidato presidencial, foi uma verdadeira catástrofe ambiental, se caracterizando como um governo autoritário, com promessas ilusórias, sem dialogo com os setores da população (quem participou dos seminários do Todos por Pernambuco sabe bem como funcionou), desconsiderando completamente as argumentações daqueles que ousaram apontar as mazelas que estavam ocorrendo em função do crescimento econômico desordenado e predatório, particularmente com relação ao território do CIPS. O autoritarismo aliado à completa falta de dialogo distanciou a gestão estadual dos movimentos sociais.
Foram inúmeras medidas desastrosas adotadas em nome do crescimento econômico, obedecendo a uma mentalidade que tem base na visão ultrapassada do “crescimento a qualquer preço”, ignorando a dimensão sócio-ambiental. O mais lamentável foi o Projeto de Lei Ordinária no 1496/2010 (17 de março) enviado pelo executivo a Assembléia Legislativa (Alepe) referente à maior supressão de mata nativa já ocorrida em Pernambuco (e talvez no Nordeste). Inicialmente previa desmatar cerca de 1.076 hectares (equivalentes a 1.000 campos de futebol) de vegetação nativa em áreas de preservação permanente para obras de ampliação do CIPS. Após pressão e indignação popular este montante foi reduzido para 691 ha (508 de mangue, 166 de restinga e 17 de Mata Atlântica).
A aprovação ocorreu mesmo com o parecer contrário da Comissão de Meio Ambiente da Alepe, que já questionava a supressão dos 88,7 ha de mangue e restingas entre 2007 e 2008, cujas compensações ambientais não haviam sido cumpridas pela empresa Suape, que por sucessivos anos desdenhou do Ministério Público, assinando Termos de Ajustes de Condutas (TAC´s) que não foram respeitados.
Outro empreendimento, em nome de um crescimento econômico a cada dia mais questionado, que resultou na agressão ao que ainda resta da vegetação da Mata Atlântica (somente 3,5%), foi à implantação e pavimentação do contorno rodoviário do município do Cabo de Santo Agostinho, a chamada “Via Expressa”. Dos 11,8 ha suprimidos, 2,6 ha estão localizados em áreas de preservação permanente.
Outra decisão também equivocada na área ambiental, que mostra claramente a inequívoco desprezo pelo meio ambiente e pelas pessoas, foi à opção por tornar Pernambuco um pólo de termoelétricas consumidoras de combustíveis fosseis (o vilão do aquecimento global). A tentativa de trazer para o Estado a maior (e a mais poluente) termelétrica a óleo combustível do mundo, anunciada pomposamente, em julho de 2012, como Suape III (1.450 MW), foi rechaçada pela sociedade pernambucana. Se tal construção fosse realizada, em pleno funcionamento iria despejar, segundo cálculos preliminares, em torno de 20 mil toneladas dias de gás carbônico (CO2). Todavia, a termoelétrica Suape II (320 MW), construída para ser acionada apenas em situações de emergência, funciona diariamente. Ainda na área energética/ambiental, merece destaque o interesse do governador, agora presidenciável, pela vinda da usina nuclear, anunciada inicialmente para o município de Itacuruba, a 512 km de Recife, no sertão, às margens do Rio São Francisco. Com uma biografia dessas na área ambiental, no seu segundo mandato o ex-governador tentou colorir de verde o seu governo. Para isso cooptou seu ex-adversário, candidato do PV a governador, oferecendo-lhe a recém-criada Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade.
Algumas ações foram possíveis, utilizando a figura pública do ex-secretario, que atuou e militou, até então, nas causas ambientais. Com o apoio intensivo da propaganda e do marketing político foi divulgado alguns projetos nesta área. Foram criadas reservas de proteção permanente “de papel”, foi lançado o projeto Suape Sustentável (que até agora não disse para que veio), dentre algumas medidas de caráter midiático. Além disso, foram abertas algumas portas para a projeção a nível nacional e internacional da figura do governador como amigo da natureza, já que a Conferencia Rio+20 se aproximava e se tinha que fazer algo pela imagem do governo na área ambiental.
De 13 a 15 de abril de 2012, aconteceu no Recife uma reunião denominada “Pernambuco no Clima” com o patrocínio do Governo Estadual, da Prefeitura do Recife e da Companhia Hidroelétrica do Rio São Francisco (CHESF). Este evento, como anunciado pelos seus organizadores, foi uma reunião preparatória do Rio-Clima (The Rio Climate Challenge), que ocorreria paralelo a Conferencia Rio +20, no Rio de Janeiro. Nesta reunião, como atestou à relação de participantes, a sociedade civil organizada ficou de fora. Marcaram presença entidades e personalidades com fortes vínculos com o governo nas três esferas, além de personalidades e cientistas nacionais e internacionais que contribuíram para avalizar o aspecto técnico do referido encontro.
Para tornar Pernambuco uma das sedes dos jogos da Copa das Confederações e da Copa do Mundo, não foram medidos esforços no comprometimento financeiro do Estado e na tomada de medidas socioambientais injustas. Segundo a Secretaria Geral da Presidência da República 1.830 desapropriações ocorreram, sendo 1.538 residências e 292 imóveis comerciais, terrenos, para as obras ligadas a Copa do Mundo de 2014. A truculência das expulsões e as irrisórias indenizações caracterizaram este triste e inesquecível episodio imposto pelo governo do Estado. Somente a construção da Arena Pernambuco e da Cidade da Copa resultou no desmatamento de uma área considerável do fragmento da Mata Atlântica no município de São Lourenço da Mata, situado a 20 km de Recife. O projeto previsto da Cidade da Copa (não executado) abrangeu uma área de 239 ha para construção de todos os equipamentos (prédios residenciais e um hospital). A Arena, única construção existente no local, ocupou cerca de 40 ha desse total.
Hoje a situação não mudou. O que era já planejado na época se concretizou com o lançamento do ex-governador como candidato a presidente. A ex-senadora e ex-ministra do meio ambiente do presidente Lula foi incorporada na chapa que disputará as eleições de outubro próximo. Algo de um pragmatismo exemplar na política brasileira diante das diferenças abismais entre os pensamentos e as ações de ambos em suas respectivas vidas públicas. Mas a politicagem brasileira sempre nos reserva surpresas.
A Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade segue não mãos do partido Verde. E este tem demonstrado o quanto é utilizado, dirigindo uma secretaria de quinto escalão. Problemas ambientais gravíssimos existem em todas as regiões do Estado, e a SEMAS segue o seu caminho.
Apesar das recentes promessas, que não são poucas, a chapa da “nova política”, como se denominam seus integrantes, não é confiável na área ambiental. Mais recentemente demonstrou total desrespeito a inteligência alheia, quando no dia mundial do meio ambiente (5 de junho) a população foi convocada, pelo agora defensor da natureza, o ex-governador pernambucano, a se manifestar através das redes sociais contra o “retrocesso ambiental” do governo federal. A convocação tinha sentido, mas não tinha quem a convocou.
Heitor Scalambrini Costa - Professor da Universidade Federal de Pernambuco.

Órbita Móbile - Fome de Tudo.

Bahia: PRE/BA ajuizou nove representações por propaganda partidária irregular.

Dentre os partidos representados estão o PMDB, com três representações, DEM, com duas, e PC do B, PR, PSDB, e PT com uma representação cada.
A Procuradoria Regional Eleitoral na Bahia (PRE/BA) ajuizou, no primeiro semestre de 2014, um total de nove representações no Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE/BA) por irregularidades no horário eleitoral gratuito. Os partidos DEM, PC do B, PMDB, PR, PSDB e PT utilizaram-se do tempo da propaganda partidária para divulgar propaganda eleitoral de candidatos ao pleito de 2014.
Segundo o procurador Regional Eleitoral, José Alfredo, “diferentemente da propaganda eleitoral, cujo objetivo é conquistar o voto do eleitor, a propaganda partidária tem a função de promover a divulgação dos ideais e do programa do partido”.

O PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro) foi alvo de três representações pela PRE, por realizar, em ocasiões diferentes, propagandas em favor de Geddel Vieira Lima, candidato a Senador pelo Estado da Bahia. O DEM (Democratas) foi representado por duas vezes, realizando propagandas a favor do candidato ao Governo do Estado pelo partido, Paulo Souto. O PC do B (Partido Comunista do Brasil), o PR (Partido da República), o PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira) e o PT (Partido dos Trabalhadores) sofreram uma representação cada.

Marcelo Nilo é condenado a pagar multa de R$ 10 mil por conduta vedada a agentes públicos.

O deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa utilizou recursos públicos para publicar 70 mil revistas com propaganda fora de época.
A pedido da Procuradoria Regional Eleitoral na Bahia (PRE/BA), o Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE/BA) condenou, na última sexta-feira, 18, o deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Marcelo Nilo, ao pagamento de multa no valor de dez mil reais por prática de conduta vedada a agentes públicos.
Nilo confeccionou e distribuiu cerca de 70 mil revistas, em valor total superior a 48 mil reais, custeadas pela Assembleia Legislativa do Estado da Bahia (Alba). O conteúdo das publicações faz expressa menção à pré-campanha e à candidatura em 2014, desrespeitando o artigo 73, II, da Lei das Eleições (n.º 9.504/97), que proíbe aos agentes públicos condutas que afetam a igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais, usando “materiais ou serviços, custeados pelos Governos ou Casas Legislativas, que excedam as prerrogativas consignadas nos regimentos e normas dos órgãos que integram”.

O procurador Regional Eleitoral José Alfredo explica que é proibida a utilização da cota parlamentar para produzir material com propaganda eleitoral.

Workshop para jornalistas sobre as eleições 2014.

O encontro vai favorecer a troca de informações com a mídia e aproximar o MPF de um de seus principais públicos estratégicos
Por Dentro das Eleições 2014 é o tema do Workshop Ministério Público Federal para Jornalistas, que será realizado na sede do órgão na terça-feira, 29 de julho, das 8h30 às 12h30. Voltado para profissionais, estudantes de comunicação e o cidadão que desejar entender melhor o processo eleitoral, o evento está com pré-inscrição aberta até o próximo dia 25 de julho, basta preencher o formulário disponível no site, clicando no banner do evento. Apesar da pré-inscrição, a participação no evento está sujeita à lotação do auditório.
O encontro vai favorecer a troca de informações com a mídia e aproximar o MPF desse que é um de seus principais públicos estratégicos. Na pauta, os temas que mais geram repercussão no período eleitoral: Lei da Ficha Limpa - O que diz a lei? Como está a aplicação da lei? O que a PRE está fazendo para impedir que fichas sujas disputem a eleição? -; registro de candidatura, abuso de poder econômico, compra de votos e favorecimento de aliados políticos por agentes públicos. O papel da imprensa nas eleições também será discutido no evento - Como a mídia pode contribuir para a lisura do processo eleitoral? O que pode e o que não pode ser publicado em ano de eleição? -são algumas questões a serem abordadas.
Além de falarem sobre os temas do evento, o procurador Regional Eleitoral, José Alfredo de Paula Silva, e o procurador Regional Eleitoral Substituto, Ruy Nestor Bastos Mello, vão tirar as dúvidas dos presentes sobre o tema eleitoral. Também participarão do encontro os procuradores Regionais Eleitorais Auxiliares Mário Alves Medeiros, André Luiz Batista Neves e Samir Cabus Nachef Júnior.
Ao fim do seminário, todos receberão um exemplar da cartilha “Por dentro das eleições: defesa da cidadania”, produzida pela Secretaria de Comunicação da Procuradoria-geral da República para apoiar o trabalho do jornalista. A publicação apresenta, de forma clara e transparente, a legislação eleitoral, as irregularidades mais frequentes, o funcionamento da Justiça Eleitoral e a forma de atuação do MPF.

Por Gladys Pimentel.

Bahia: PRE impugna 30 pedidos de registros de candidaturas na Bahia

Do último domingo até a noite de ontem, 15 de julho, a Procuradoria Regional Eleitoral na Bahia (PRE/BA) propôs, no total, 30 ações de impugnação de registro de candidatura no estado, sete referentes a candidatos a deputados federais e 23 a deputados estaduais. Só foram alvos de ações de impugnação na Bahia os candidatos às eleições 2014 que se enquadravam na Lei da Ficha Limpa (nº 135/2010). Foram analisados 982 pedidos de registro de candidatura para cargos eletivos majoritários (senador, governador e vice) e proporcionais (deputados federal e estadual).
Rejeição de contas pelos Tribunais de Contas (da União, do Estado e dos Municípios) foi o motivo mais recorrente nos pedidos de impugnação da PRE/BA. No âmbito federal, as exceções ficam apenas por conta dos candidatos à deputado federal Adalberto Lélis Filho e Joseph Bandeira. Beto Lélis, como é conhecido, tornou-se inelegível por ter sido condenado pelo TRE pela prática de crime eleitoral, cuja sentença já transitou em julgado. Já Bandeira foi condenado por crime contra a administração pública, além dos Tribunais de Contas da União e do Estado. No âmbito estadual, Joseildo Ramos foi condenado por crime contra a Administração Pública, Herzem Gusmão condenado em segunda instância pelo TRE/BA por ilícito eleitoral, enquanto Carlos Augusto Rodrigues de Brito foi demitido da Administração Pública.
Na Bahia, a estratégia da PRE é de ampliar, ao máximo, a aplicação da Lei da Ficha Limpa. “Só impugnamos os candidatos que se enquadrem, em tese, nessa lei”, afirmou o procurador Regional Eleitoral José Alfredo de Paula Silva.
De acordo com ele, os outros vícios referentes ao registro de candidatura – a exemplo de ausência de quitação eleitoral, falta de documentos obrigatórios como certidão criminal e contas julgadas como não prestadas em campanha anterior – serão apontados, para efeito de recusa do registro, nos pareceres que serão apresentados em cada processo individual de solicitação de registro. Há previsão legal para que a PRE se manifeste em todos os pedidos de registro. O entendimento da PRE segue uma decisão vinculante do Supremo Tribunal Federal (STF), segundo a qual o Ministério Público, por atuar também como fiscal da lei, pode sempre recorrer.
Após as ações de impugnação, cabe à Justiça Eleitoral julgar os pedidos e decidir pelo deferimento ou não dos registros. Os candidatos com registros impugnados têm sete dias para contestar a impugnação.
Confira a no site da PRE/BA (preba.mpf.mp.br) com o nome, partido/coligação, cargo pleiteado e razão da impugnação.

Chamada Pública Simplificada para seleção de bolsistas - PRONATEC.

Entre os dias 17 e 18 de julho, estarão abertas as inscrições para seleção de bolsistas do Câmpus de Paulo Afonso pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).
As inscrições serão realizadas através de preenchimento de ficha de inscrição. No ato, deve ser entregue um curriculum vitae. Os endereços das inscrições estão disponíveis no edital.

A seleção dos bolsistas será realizada através de análise curricular, das informações prestadas na ficha de inscrição e da documentação comprobatória. A divulgação dos resultados finais da seleção está prevista para o dia 30 de julho de 2014.

Governador e ministro-chefe da Aviação Civil anunciam investimento em aeroportos baianos.

O governador Jaques Wagner recebe na Governadoria, às 15 horas desta quarta-feira (16), o ministro-chefe da Aviação Civil, Moreira Franco, que anuncia rá o investimento de R$ 548 milhões nos aeroportos de Barreiras, Lençóis, Irecê e Teixeira de Freitas. Eles foram contemplados pelo “Programa de Investimentos em Logística: Aeroportos”, que tem o objetivo de fortalecer e reestruturar a aviação regional brasileira.

Os terminais aéreos baianos passaram pelas fases de elaboração de cenários por projetistas, análise de estudos técnicos e agora partem para a fase da licitação das obras. O aeroporto de Barreiras foi o primeiro do Brasil a receber os investimentos da iniciativa, que contemplará 270 aeroportos regionais em todo o país. A autorização para a construção de um novo terminal foi assinada pelo ministro Moreira Franco em abril.

Campanha do bilhão. (Por: Heitor Scalambrini)

Encerrado o prazo legal (em 05 de julho) para o registro das candidaturas ao pleito presidencial de 2014, onze candidatos se registraram junto ao Tribunal Superior Eleitoral. De acordo com os dados apresentados pelos partidos políticos, o gasto estimado com a campanha será próximo de R$ 1 bilhão de reais. Com nove concorrentes, a campanha presidencial de 2010 totalizou despesa de R$ 289,20 milhões (em valores da época).
Sabemos nós, moradores da ilha da fantasia chamada Brasil, que os valores oficiais apresentados estão longe de representarem o que realmente se gasta em uma campanha eleitoral. Nada se fala dos valores paralelos, o “caixa dois” ou outro nome que se queira dar. Portanto, sem medo de errar, podemos multiplicar por três os gastos oficiais sugeridos para 2014. O que elevaria os gastos na campanha à Presidência da Republica deste ano para mais de três bilhões de reais. Numero impressionante por si só, mas quando se agregam os gastos das candidaturas a governador, deputados federais e estaduais pelo país afora, verifica-se uma deformação, pois as grandes somas em dinheiro envolvidas acabam anulando a vontade popular. Desta forma, o voto não representa mais o cidadão. É o poder econômico que elege para atender aos seus interesses mesquinhos.
O financiamento das campanhas no Brasil, ou seja, o modo como os partidos políticos custeiam suas campanhas eleitorais, segundo a legislação vigente, pode vir de recursos públicos e privados. Oficialmente, a forma de arrecadação e de aplicação dos recursos são submetidas a um complexo conjunto de regras que deveriam controlar, enquadrar e multar o candidato, sempre que houvesse abusos contra as regras eleitorais. Mas não servem para muita coisa. Regras podem ser boas quando cumpridas, no entanto, na ilha da fantasia, é tudo “faz de conta”. A fiscalização praticamente não existe. E quem deveria fazê-la “olha para o outro lado”. Uma vergonha.
Quanto à origem, os recursos destinados às campanhas eleitorais podem ser recursos próprios dos candidatos, doações de pessoas físicas, doações de pessoas jurídicas, doações de outros candidatos, de comitês financeiros ou partidos políticos, receitas decorrentes da comercialização de bens e serviços ou da promoção de eventos, bem como da aplicação financeira dos recursos de campanha. O projeto Às Claras (http://www.asclaras.org.br/@index.php), atuando desde 2002, mostra que as eleições no país são “compradas” pelos grandes grupos econômicos, que se constituem na fonte mais importante de financiamento das campanhas. As empreiteiras dominam as doações. Para elas é um investimento com retorno certo. Segundo o Instituto Kellog para cada real doado a candidatos, as empresas obtêm R$ 8,50 em contratos públicos.
Os maiores financiadores de campanhas, não por acaso, são justamente aqueles com interesse em licitações de serviços públicos. As mais conhecidas no Brasil, por sua atuação no setor de construção civil, as chamadas “quatro irmãs” – Odebrecht, OAS, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez – são as maiores financiadoras das eleições. Alguma dúvida do porquê estas empresas e suas terceirizadas dominam o cenário das obras publicas?
A farsa da democracia é construída desde a legislação eleitoral, que determina as regras do jogo, indo até o empresariado que financia as grandes campanhas eleitorais. Daí a necessária reforma política. Não se pode admitir que nosso país tenha “donos”. Obviamente uma reforma substantiva não ocorrerá com este Congresso Nacional. E talvez com nenhum outro, enquanto não alterarmos sua atual genética, moralmente corrompida.
Para quem ainda não desistiu, a participação é a pedra de toque para as mudanças que a maioria deseja para o país. Se discutirmos sobre as próximas eleições tanto quanto se discutiu sobre o acidente que tirou Neymar da seleção brasileira, com certeza estaremos no caminho para construir um país melhor para a maioria do seu povo.

Heitor Scalambrini Costa - Professor da Universidade Federal de Pernambuco.

Alunos da rede estadual, na Bahia, voltam às aulas e se preparam para Enem.


Estudantes das escolas estaduais baianas - 981 mil, entre capital e interior - retornaram às salas de aula nesta segunda-feira (14), depois do recesso do mês de junho, e intensificam a preparação para as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Para o segundo semestre, as estabelecimentos de ensino montaram estratégias com atividades extracurriculares e conteúdos digitais, que estão disponibilizados no Portal da Educação para proporcionar o aprendizado por meio de diferentes ferramentas e preparar os alunos para os testes.

Além das atividades entre alunos e professores, os estudantes estão sendo recebidos com reformas em diversas unidades, que incluíram instalação de laboratórios, bibliotecas informatizadas, melhorias nas infraestruturas e obras de acessibilidade. O Governo do Estado investiu cerca de R$ 45 milhões em 321 escolas baianas.

Para a diretora de atendimento da rede escolar da Secretaria da Educação do Estado da Bahia, Eliana Carvalho, essas obras possibilitam o desenvolvimento dos projetos pensados para os estudantes. “As melhorias nas escolas são importantes, permitem um acolhimento melhor e criam um ambiente propício para engajar os alunos, professores e a família desses 

Eleições 2014: Por onde andaram os deputados nestes últimos quatro anos.

Você pode até não lembrar em quem votou nas últimas eleições, mais saiba que “eles” não vão esquecer de retornar este ano. São já manjados “Candidatos Copa do Mundo”.  Eles veem pedir votos, alguns até se elegem, mas esquecem de retornar para lhe agradecer. E na maioria esmagadora dos eleitos, não fizeram nada por sua cidade. Basta que você pare um minuto, não precisa mais do que isso, para ver que obra foi feita através de uma emenda ou qualquer ajuda do deputado eleito.

Agora, é hora de dar o troco! Para errar menos, escolha aquele que você se afine mais com as ideias. O erro, com certeza será menor.

Promessas: imagina na campanha eleitoral!!!

Em Pernambuco, terra do “caçador de raposas políticas” – o ex-governador e candidato a presidente da Republica pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), Eduardo Campos – a disputa eleitoral tem como marca o “racha” no aglomerado de partidos políticos denominado Frente Popular, que garantiu sua base de apoio durante os dois mandatos consecutivos, de 2006 a 2014.
Com o rompimento, a polarização promete ser acirrada com o outro candidato, do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Armando Monteiro, ex-presidente da Federação da Industria do Estado de Pernambuco (FIEPE) e da Confederação Nacional da Industria (CNI) e senador eleito por uma outrora e agora dividida Frente Popular, que está sendo apoiado pelo Partido dos Trabalhadores (PT), e pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT), ambos ex-associados da Frente.
O ex-governador Campos escolheu, como candidato, alguém de dentro da sua “entourage familiar”, o que demonstra seu interesse de criar um grupo serviçal e de irrestrita confiança, para atender a seus interesses políticos. O ungido, Paulo Câmara, foi seu ex-secretário (Administração, Turismo e Fazenda) nos dois mandatos.
Nestes dois últimos meses (maio-junho) de campanha eleitoral não autorizada, o que surpreendeu e me chamou a atenção, a ponto de escrever este artigo, foi a desenvoltura do candidato governista como criador de ilusões, devida ao número de promessas feitas em tão pouco tempo. Imaginem o que não fará até as eleições!!!.
Muito pouco é questionado sobre o por que, como membro do governo nos últimos oito anos, não fez o que agora promete na campanha eleitoral. Parece a todos que guardou para as eleições a promessa de atendimento às demandas da população, às quais não apoiou enquanto esteve no governo.  Por que agora se deve acreditar que irá cumpri-las caso eleito?
Para cada região, para cada município, para cada grupo político que coopta, ele oferece um pacote de bondades disfarçado em promessas. É triste ver o toma lá dá cá fisiológico como moeda corrente da política brasileira. No vale-tudo, onde o objetivo principal é a conquista do poder, tudo é permitido. Relato a seguir algumas das pródigas promessas feitas pelo candidato Câmara em poucos dias de campanha não oficial, já que esta somente começará a partir de 6 de julho.
1) Reunido com produtores de caprinos e ovinos da cidade de Parnamirim, Sertão do Estado (23 de maio), prometeu fortalecer o setor pecuário do município incluindo carne na merenda escolar. Afirmou que aumentará para três vezes por semana o número de fornecimento de carne. Somente agora! Porque não quando estava no governo? Disse ainda que analisará, junto com sua equipe, a implantação de uma escola técnica no município.
2) No documento em que constam às diretrizes para o seu programa de governo na área de Saúde (27 de maio), prevê investimentos de R$ 478 milhões no setor. Inclui a construção de três novos hospitais: o Hospital Geral de Cirurgia, no Grande Recife; o Hospital Geral do Sertão (HGS), em Serra Talhada; e o Hospital da Mulher do São Francisco, em Petrolina. Também se compromete a tirar do papel o projeto do Hospital Regional Mestre Dominguinhos, em Garanhuns, o que já havia sido prometido pelo governo anterior. Além disso, prometeu transformar o Hospital Professor Agamenon Magalhães, em Serra Talhada, no Hospital da Mulher do Sertão. No Recife, o Hospital Geral de Areias viraria o novo Hospital do Idoso. Sem contar com a construção de seis novas Unidades de Pronto-Atendimentos (UPA´s), estas que, depois de construídas com dinheiro público, serão entregues, como as UPA´s anteriores, sem qualquer custo, à iniciativa privada.
3) Em sua viagem pelo Sertão do São Francisco, em Cabrobó (30 de maio), o candidato assumiu o compromisso de pavimentar a chamada Estrada da Cebola, que liga aquela cidade a Terra Nova. Garantiu ainda que será a primeira estrada a ser pavimentada, caso eleito. Também prometeu transformar duas escolas municipais em estabelecimentos de referência. Além de se empenhar para levar uma extensão da Universidade de Pernambuco (UPE) para o município e viabilizar a construção de uma escola técnica local. A bem da verdade, o Conselho Universitário da Universidade de Pernambuco (UPE) já decidiu que não vai abrir novos cursos e campus no próximo ano, por falta de professores, servidores e de investimentos em infraestrutura deficientes (laboratórios, bibliotecas, etc.).
4) Em Petrolina (31 de maio), reforçou a promessa de criação do Hospital da Mulher do São Francisco, que consta nas diretrizes para a Saúde apresentadas no dia 27 de maio. Com um investimento de R$ 84 milhões, contaria (segundo a assessoria de comunicação do candidato), com 110 leitos, e uma capacidade projetada de realizar 2,8 mil atendimentos de urgência por mês, 10 mil exames de imagem e 26 mil consultas. A proposta é realmente importante para a região, todavia o hospital e os equipamentos somente funcionam com pessoas qualificadas e motivadas. Hoje os hospitais existentes carecem de infraestrutura, manutenção e pessoal. Por que não se projeta melhoria também para esses hospitais? Será que somente novas construções atraem o voto do eleitor?
5) Durante visitas pelo Agreste Meridional, em Garanhuns (7 de junho), prometeu construir ainda um outro hospital para atender pacientes da região, o Mestre Dominguinhos, assegurando que o equipamento atenderá à demanda de alta complexidade existente na região. Além de “assegurar ações com o programa Doutor Chegou, com mutirões de cirurgias, consultas e exames; Medicamento em Casa; e a ampliação do Pernambuco Conduz, humanizando e aproximando o serviço de saúde para quem mais precisa, especialmente no interior”, conforme suas palavras. Prometeu que irá levar para o interior a qualidade que o serviço de saúde tem na Região Metropolitana do Recife (sic!). Saúde é apontada pela população com um dos maiores problemas.
6) No município de Calçado (8 de junho), no Agreste Meridional, assumiu o compromisso de, quando (se) eleito, uma de suas primeiras ações será a implantação da adutora que levará água da barragem Pau Ferro à cidade, assim como ás vizinhas Jupi e Jucati. Garantiu que esta obra será (também) uma das primeiras coisas que irá fazer em 2015.
7) No município de Arcoverde (18 de junho), prometeu a duplicação da rodovia federal BR 232 de Caruaru a até aquele município (100 km). Talvez tenha “outra Celpe” para vender, e assim levantar recursos para cumprir sua promessa.
8) Em Glória do Goitá (20 de junho), comprometeu-se a investir para ampliar o desenvolvimento da cidade. Garantiu vagas para todos os alunos que quiserem estudar em escolas de tempo integral e em escolas técnicas. Também prometeu que levará a sua equipe a proposta de construir uma segunda escola de referência, a pavimentação da PE-50 e a ampliação do hospital municipal.
9) Em viagem á região Agreste (21 de junho), passando por quatro cidades, garantiu que, se eleito, fará o recapeamento da estrada entre Serra da Capoeira e Machados, além de viabilizar a duplicação da PE-90, rodovia que liga Limoeiro a Toritama. Não se pode esquecer o Plano de Infraestrutura Rodoviária de Pernambuco – Caminhos da Integração, anunciado em setembro de 2011, que previa investimentos de R$ 1,98 bilhões em 73 rodovias do estado. O projeto visava obras de restauro, implantação, requalificação e duplicação de 1.973 km de rodovias em Pernambuco. Frustrou muitos municípios. Mas agora as promessas voltam, “requentadas”.
10) Na cidade de Vertentes (22 de junho), integrante do pólo de jeans do estado, que também inclui os municípios de Caruaru, Toritama e Santa Cruz do Capibaribe, afirmou que isentará do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) as lavanderias de jeans. Diminuir impostos é uma promessa recorrente entre candidatos. E por que não o fez como secretario da Fazenda?  Naquela região não se pode ainda esquecer o grave problema ambiental causado por estas industrias, cuja solução caminha a “passos de tartaruga”.
Paulo Câmara segue o figurino de seu criador e mentor, hoje candidato à presidência da Republica, que percorre o Brasil afora prometendo ações e realizações, mostrando Pernambuco como exemplo de sua “gestão moderna e eficiente”.
Esta tecla repetida insistentemente, de que Pernambuco difere do governo federal e de outros estados da federação na área da gestão, é uma falácia. De que, aqui, os “meninos de ouro” comandados pelo candidato Campos têm “capacidade de tirar do papel e transformar em realidade” e que “o modelo de gestão prima pela meritocracia, com indicações de pessoas técnicas para cargos públicos chaves e valorização do serviço público com metas e cobranças”, conforme o candidato Câmara mais uma vez repetiu na sabatina promovida pela TV Jornal (29 de maio). Basta um mínimo de seriedade e honestidade para comprovar como o governo de Pernambuco não difere administrativamente em nada de outros estados do país e do governo federal. Como exemplo recente, citemos as obras prometidas para antes da Copa e que não foram entregues.
Como visto, promessas não faltam, e não faltarão, até o dia da eleição. Câmara já fez três grandes promessas em poucos dias, além de várias outras acima relatadas: duplicar uma estrada federal, a BR-232, de São Caetano até Arcoverde (100 km), instituir o bilhete único na área metropolitana e construir três novos hospitais regionais e seis UPA´s.
Candidatos com o texto do seu marqueteiro prometem resolver todos os problemas. O eleitor acredita, vota e desanima, ao ver que foi enganado. Não devemos esquecer que somos nós, os eleitores, que escolhemos aqueles que irão nos governar. Portanto, “olho neles”. Cabe ao eleitor/cidadão valorizar seu voto, não se deixando iludir com candidaturas que vendem ilusões.
Heitor Scalambrini Costa -Professor da Universidade Federal de Pernambuco.

Ilha do Rodeadouro é paraíso natural no Vale do São Francisco.

Considerado um dos rios mais importantes da América do Sul, o Velho Chico, como também é conhecido o rio São Francisco, apresenta diversas atrações turísticas, além de todo o potencial econômico trazido pela agricultura irrigada – a exemplo das cidades Juazeiro (BA) e Petrolina (PE), maiores exportadoras de frutas tropicais do país. O rio oferece, à população ribeirinha, belas paisagens que encantam ao longo dos seus 2.863 km até desaguar no Oceano Atlântico.
Em uma dessas paisagens pode ser avistada uma ilha de areias brancas, águas doces e calmas, considerada um paraíso natural pelos seus moradores – a ilha do Rodeadouro, localizada a aproximadamente 12 km do centro da cidade de Juazeiro, no sertão baiano.
Esse paraíso já é conhecido no Vale do São Francisco, mas também atrai turistas de outras regiões do país. É o caso do eletricista Ederson Francisco dos Santos, 31 anos, nascido em Senhor do Bonfim, que frequenta a ilha do Rodeadouro há mais de 10 anos. Ele descobriu a ilha por meio de indicações de amigos, e trouxe para visitar o balneário a irmã e o cunhado, que vieram de Uberlândia (MG). “Eu venho aqui todos os anos, nas férias. É um local agradável, aconchegante, família”, disse.

Em períodos de alta temporada, principalmente no verão, é possível registrar um público que varia entre três e quatro mil pessoas por dia nos finais de semana. Para fazer a travessia de tanta gente, os moradores do povoado do Rodeadouro formaram uma associação, dividindo entre os membros o lucro das viagens feitas de barco.

Presidente do TCM entrega ao TRE lista de gestores com contas rejeitadas.

O presidente do Tribunal de Contas dos Municípios, conselheiro Francisco de Souza Andrade Netto, entregou nesta segunda-feira (07/07) ao presidente do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia, desembargador Lourival Almeida Trindade, a relação com todos os gestores municipais que tiveram as contas rejeitadas entre os exercícios de 2005 a 2012. Com base na Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997 – artigo 11, parágrafo 5º), cabe ao TCM apresentar à Justiça Eleitoral, até o dia 5 de julho do ano em que se realizarem as eleições, a relação dos responsáveis que tiveram suas contas relativas ao exercício de cargos ou funções públicas rejeitadas por irregularidade insanável que configure ato doloso de improbidade administrativa, e por decisão irrecorrível do órgão competente.
A impugnação do registro de candidatura ocorre com base na Lei de Inelegibilidades (Lei Complementar nº 64/1990) e estes gestores ficam impedidos de se candidatar a cargo eletivo nas eleições que se realizarem nos oito anos seguintes, contados a partir da data da decisão.

Por Priscila Leite.

Uma vírgula em meu caminho.

Você sabe que não é fácil navegar nessa canoa. Esse sobe e desce diário de sentimentos que me deixa confuso. Sem a perspectiva de um ponto final. Eu ando vivendo a cada vírgula posta a minha frente.

Nós.

Ninguém sabe, mais do que eu, o amor que compartilhamos. Nem você menina!

Na real (Do Livro: Quando o Amor Incomoda)

Ainda lembro do barulho que fazia o ICQ, que parece significar em Português, "Eu Procuro Você". Era algo como “ou, ouuu...”. E foi assim que passei muito tempo em minha juventude. Com este som em minha mente. Ao lembrar do barulhinho, eu também lembrava daquela garota de cabelos longos e ondulados que se comunicava comigo através do programa de massagens na internet. Se fosse hoje, teríamos o WhatSapp, que envia mensagens instantâneas. Além de mensagens de texto, os usuários podemos enviar imagens e vídeos.  Uma revolução na comunicação. Mas como já falei, o nosso tempo era outro.

Eu acho que foram as trocas de mensagens que me fizeram descobrir que algo diferente estava acontecendo dentro de mim. Eu comecei a esperar que o som fosse emitido pelo computador, mas de uma hora para outra ele começou a ficar mais escasso. E, todo homem sabe, quando o corpo esquenta e a cabeça não para de pensar na mesma pessoa, acredite amigo, é a paixão que tomou conta do seu coração. Eu sei, você pode pensar que tudo isso vai passar, mas demora bastante e o melhor é se entregar de uma vez. Mesmo que não tenha a mínima possibilidade desse amor acontecer a dois.

PGE participa de reuniões para viabilizar execução do PROSUS na Bahia.


A procuradora do Estado Verônica S. de Novaes Menezes participa até hoje (03), em Brasília, das fases de pré-negociação e de negociação do contrato de empréstimo a ser celebrado entre o Estado da Bahia e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para execução do Programa de Fortalecimento do Sistema Único de Saúde na Região Metropolitana de Salvador (PROSUS). A PGE atuará no assessoramento jurídico do Estado, na condição de mutuário do contrato de empréstimo.

“Caberá a nós da Procuradoria, durante a formalização do contrato, a emissão de parecer jurídico acerca da conformidade da minuta negociada e aprovada nas reuniões com o ordenamento jurídico interno”, afirmou à procuradora.

O PROSUS busca a melhora nas condições de saúde da população do Estado da Bahia, especialmente da Região Metropolitana de Salvador. O Programa tem como objetivo o fortalecimento dos SUS na Bahia, e o fortalecimento do planejamento e gestão do setor público.

Como objetivos específicos prevêem-se a estruturação da Atenção Integral à Saúde, para superação dos vazios assistenciais em áreas prioritárias; o fortalecimento da Regulação da Assistência à Saúde para garantir o acesso adequado dos usuários do SUS aos serviços disponibilizados na RMS; e o fortalecimento Institucional da Secretaria de Saúde da Bahia (SESAB) para consolidar o seu papel de coordenador geral do Sistema Estadual de Saúde.
O PROSUS consiste na concessão de moratória e remissão das dívidas vencidas no âmbito da Secretaria da Receita Federal do Brasil e da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional das entidades privadas filantrópicas e das entidades sem fins lucrativos que atuam na área da saúde, participam de forma complementar do SUS e se encontra em grave situação econômica e financeira.

Da PGE;BA.

O AMOR PELA SELEÇÃO.

Choro dos craques vem do abismo entre os craques e o país, aberto pelo anti-Copa e pelo VTNC. É preciso fechá-lo

A conversa do dia é o choro dos meninos da seleção.

Nossa seleção chora de medo, um pavor profundo, um abismo, um buraco escuro na terra. Felipão, o verdadeiro, perdeu a energia e ficou desorientado. O capitão Tiago Silva sentiu medo de cobrar pênalti. Não conseguia nem olhar o chute dos outros. Chorou tanto que ninguém entendeu.

Julio Cesar também chorou e todo mundo entendeu.

Neymar seria o primeiro a bater o pênalti.  Preferiu ficar por último. Vencemos, apesar de tudo. Mas não sabemos até onde vamos caminhar. Que importância tem isso?

 Nada, quem sabe. 

Hoje, tudo.

Eu tinha 5 anos quando o Brasil ganhou a primeira Copa. Estava no terraço – na época não se dizia varanda – do apartamento onde morava, ali na rua Cincinato Braga, no bairro paulistano do Paraíso. Lembro do barulho do alto falante de um caminhão que passava pela  rua, no volume máximo, antes de desaparecer no paralalepípedo:

A Copa do mundo é nossa

Com o brasileiro não há quem possa...

Eeeeeeta esquadrão de ouro

É bom no samba, é bom, no couro

 Nem meus pais nem meus irmãos conheciam a música da seleção. Quem cantava  era  Lola, a  babá, uma quase adolescente levada para trabalhar em nossa casa por Alaíde, a irmã mais velha, mais durona. Lola, que era muito mais bonita, sambava e cantarolava no terraço – quando os patrões estavam longe – com sua voz suave, o sorriso sempre nos lábios, os cabelos grandes e crespos, de um jeito que só ficaria na moda dez anos depois.

Fui bicampeão quando estava de cama, em 1962.

Doente, ouvi a final contra a Checoslováquia no quarto de casal dos meus pais. Lembro da voz de Fiori Gigliotti narrando cada gol pelo rádio, um Emerson num estojo de couro marron. O locutor  mobilizava o país inteiro numa vibração emocionada, em que os objetos inanimados daquele quarto – o criado mudo, o abajur, as roupas dentro do armário, os cabides, os ternos do meu pai, o sapato de couro e sola de borracha do meu pai, aquelas gravatas bonitas como nunca vi igual, as bolsas que minha mãe guardava em caixas de papelão, e até o revolver 32 que meu pai manteve guardou até descobrir que os filhos estavam brincando com ele – pareciam  fazer parte da torcida.

Quando a partida foi chegando ao final, eu estava tão emocionado que tive um delírio, coisa de Jorge Luís Borges. Imaginei que do outro lado do mundo, numa pequena casa na Checoslováquia, um menino ouvia o mesmo jogo ao lado do pai. Mas, na partida transmitida de rádio para aquele país, os checos é que  venciam os brasileiros, também por 3 a 1. Os gols haviam sido feitos na mesma sequencia, no mesmo minuto – e lá, como na minha casa, todos estavam em festa, participando da mesma alegria única, inocente, que só o futebol permite.

Esta era minha final imaginária. Eu pulava e abraçava meu pai em São Paulo, e, no mesmo minuto, na Checoslováquia, em movimentos sincronizados e simétricos, aquele menino e seu pai também se abraçavam. Eu dava socos no ar, gritava o nome dos nossos jogadores, o menino gritava o nome dos jogadores da seleção deles, com aqueles nomes esquisitos. Aos poucos, eu via que as ruas de São Paulo e da Checoslováquia estavam ficando cheias, eram duas multidões comemorando a Copa do Mundo, sem perceber que, no país do time adversário, também havia uma grande festa, que as pessoas que falavam outra língua e usavam roupas diferentes – além de tudo, os checos eram comunistas -- também eram campeãs mundiais, porque tudo não havia passado de uma magia, de um sonho, embalado pelos locutores de rádio, onde ninguém era derrotado, e só haviam vencedores e todos podiam ficar alegres.

Antes que alguém pergunte, cinco décadas depois, eu respondo.

Não. Não havia mensagem nessa fantasia. Nem utopia.  Era pura maravilha, dos bons contos de fada, que são belos porque não querem nos levar a lugar algum, apenas a mundos que não existem, onde vigoram ideias que nunca pensamos, sonhos que nunca tivemos.

Um pouco como acontece com o futebol, vamos reconhecer.

Em 1970, repórter esportivo, cheguei a ouvir num vestiário do time que ia para o México, de onde voltou com o tri, um comentário pavoroso: “Por que o Médici não manda dar porrada nos jornalistas que só falam mal da seleção?”

A natureza humana é crítica, os motivos para queixas existem.

Sempre houve torcida mau humorada e até contra. Até quando isso era arriscado porque vivíamos  numa ditadura. Esse direito é inegociável e deve ser respeitado.

Meio século depois, estamos em julho de 2014.

Mas, pela primeira vez na história do conto de fadas do futebol, é proibido torcer a favor. É suspeito. Quem sabe, corrupto. Em alguns ambientes até provoca risadinhas de malícia.

Agora há uma raiva grande contra as alegrias do povo. Há o cinismo.

Isso arranca lágrimas dos meninos. No time de 2014, não há nenhum adulto. Ninguém com autoridade para gritar, levantar a cabeça e reagir.  

É um problema real, do time, mas não é só.

 No começo, era chique pensar que o concreto dos estádios não era concreto. Também valia questionar estatísticas sem estatísticas. Foi daí que veio o VTNC.

Depois, vieram os estrangeiros, que nunca tiveram dificuldade para se impor sobre a multidão de vira-latas que perambulam pelo país, buscando oportunidades para o bolso em várias formas de lixo humano.

Eles projetaram detalhadamente um apocalipse final, que deixasse a todos com culpa, a todos irmanados naquele que é o sentimento mais profundo e necessário a sua visão de mundo – a vergonha de ser brasileiro. É este sentimento que leva a oferecer tudo, até nossas moças, a estrangeiros,  sem o menor respeito, sem perceber que mesmo as mais humildes  podem nos dar lições preciosas, ingênuas só na aparência, como fez a babá Lola naquele terraço de 1958.   

Não basta ganhar. É preciso merecer. Holandês pode cavar pênalti. Brasileiro não pode.

Vamos pressionar os juízes para que, na dúvida, fiquem contra o Brasil.  

É por isso que os meninos choram. Craques têm o temperamento delicado, são verdadeiros animais de raça, fáceis de assustar, a tal ponto que alguns cavalos de raça correm com viseira. Têm a  sensibilidade absoluta, como grandes artistas. Sentem-se abandonados pela falta de um sonho que ninguém sonhou, pela ausência de palavras que ninguém disse. O nome disso é angustia.

E é ela que ameaça nossos craques.

O país já venceu o primeiro combate, de fazer a Copa. Não foram só os aeroportos, os estádios, as melhorias que, mesmo entregues pela metade, ou três quartos, ou 100%, ou 0%.

Quem garantiu uma grande Copa foi o povo brasileiro, com sua hospitalidade, seu humor, seu amor pelo futebol. Imagine se fosse um campeonato de críquete.

 A auto crítica universal de tantos medalhões confirma que a partir de 2013 se produziu uma Escola Base. Na versão original, ocorreu uma denúncia a partir de um engano, do serviço mal feito, do exibicionismo, do sensacionalismo.

Desta vez, criou-se um ambiente negativo  contra um país inteiro, que não se baseava num erro nem em vários erros – mas no oportunismo político. No quanto pior, melhor.

Até hoje o anti Copa não desistiu de ver a derrota de brasileiros em sua própria casa. Espera colher frutos em outubro. Quer o povo de cabeça baixa. 

Isso abriu um abismo entre a seleção e o país. Por essa razão os craques choram, não se equilibram, sentem medo com facilidade.

Essa distância precisa ser vencida. Quem diz é o craque Tostão:

“O que salva a seleção é o envolvimento emocional dos jogadores, empurrados pela torcida e pela pressão de jogar em casa."

Paulo Moreira Leite - Revista IstoÉ.

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