O debatem sobre a regulação
da mídia no Brasil tomou conta dos espaços nas Redes Sociais. E um dos aspectos
que mais vem consumindo o tempo de todos é aquele que circula em torno de uma
melhor distribuição dos recursos dos governos, federal, estaduais e municipais
para a propaganda institucional.
O presidente do Partido dos
Trabalhadores Rui Falcão disse que recebeu uma contribuição de um jornalista,
sem citar o nome, na qual abre a possibilidade dos governos estaduais, no caso
o do Estado de São Paulo, já que será apresentado por ele na assembleia legislativa
do estado, em que obrigado a destinação de 20% dos recursos em propagandas para
veículos da mídia alternativa.
Se este projeto for
aprovado, se configurará em um marco, um divisor entre o passado, onde só
grandes empresas da área são beneficiadas e o novo, onde com o advento da
internet muitos puderam se tornar empresas de comunicação. Mesmo que pequenas,
influenciam no debate que agora não tem uma única versão do fato.
O projeto apresentado por
Rui define o que é mídia alternativa. “São jornais, rádios, TVs e redes sociais,
dirigidas ou por micro e pequenos empresários ou empresários individuais. Estes
não podem ter nenhum vínculo com partidos políticos, com igrejas e que não
podem ter parentes no estado”, afirmou o presidente. Estas empresas, para
poderem receber as propagandas, vão precisar estar constituídas a mais de dois
anos.
Agora é preciso que outros
deputados e vereadores possam também, apresentar em seus estados e cidades para
que esta boa ideia transforme o quadro atual em que se encontra a distribuição
de verbas pelo Brasil. Os representantes Petistas que veem discutindo com o
partido os novos caminhos de enfrentamento deste e outros problemas vão apresentar
a proposta e esperam que o governo o governo se sensibilize com a mesma e
encaminhe uma proposta ao congresso nacional. É busca pelo fortalecimento da
mídia regional e alternativa e a democratização das verbas publicitárias. Muito
concentradas hoje nos grandes veículos com maior audiência ou maior tiragem.
Nós reconhecemos que nos
governos Lula e agora o da Presidenta Dilma houve um direcionamento de verbas
para um número maior de veículos de comunicação, mas também sabemos que em sua
maioria estes estão nos grandes centros, nas capitais. Mesmo melhorando, nós
achamos que com a lei aprovada um número ainda maior será atingido,
democratizando de vez o setor.
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