Caetano, Pinheiro e
Gabrielle de um lado e Ruy Costa do outro, todos buscando a indicação do
Partido dos Trabalhadores ao cargo de Governador da Bahia nas eleições do ano
quem vem. Tá tudo certo, tá tudo muito bom, mas realmente há algo a ser
solucionado. É que só um deles poderá vir, falei “poderá” o candidato
escolhido. Mas para quem conhece bem o PT sabe que a definição só vai acontecer
no último minuto, ou mesmo após o tempo regulamentar ter acabado.
Ruy tem em seu favor, pelo
que se sabe, o desejo do atual governador Wagner de o tê-lo como seu candidato.
O que não será fácil. Ele construiu a sua imagem junto aos aliados e
principalmente a militância petista de uma pessoa que não atendia as
solicitações vindas do interior. Não foi uma nem duas, mas várias, às vezes em
que se ouviu “o Ruy disse que não tem vaga. Que já foi ocupada ou foi dada a
outro partido da base aliada”, e aqueles, como diz o governador, que comeram
terra com ele, continuaram comendo terra, respirando poeira e largados na beira
da estrada, enquanto aliados do pós-eleição passam em seus carrões levantando
uma nuvem de terra.
Já Caetano, Pinheiro e
Gabrielle já estão bem definidos quanto ao caminho que os três devem seguir
nesta disputa. Estão indo, juntos, a todas as regiões do estado. Eles
participam de debates internos que estão sendo agendados pelos diretórios
regionais. Montam vitrines para expor os candidatos. Neste quesito Costa mais
uma vez está sendo visto como um desagregador, já que se recusa a participar
dos encontros.
Enquanto isto, a oposição já
se movimenta para juntar os cacos. Tentam colar cada pedaço, e para isto serve
também chamara para a conversa alguns dos atuais “aliados” de Wagner. Aqueles
que entram governo e sai governo e eles estão dentro.
Se o PT bobear na definição
vai ver oposição e “aliados” juntos e misturados. Ai a conta deve ser
encaminhada ao colo do atual governador da Bahia o senhor Jaques Wagner.
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