20 º Batalhão da PM em Paulo Afonso entra em Greve.

Grevistas prometem manter os 30% do efetivo funcionando.
Na noite de hoje (03), os Policiais Militares que servem no 20º Batalhão de Polícia em Paulo Afonso na Bahia, entraram em estado de greve geral. A categoria diz que existe “uma série de pendências que o governo” não teria cumprido com eles. Dentre essas reivindicações estariam, o não cumprimente da Lei 7.145/97, regulamentação do auxílio acidente, periculosidade e salubridade, a criação do conselho de ética e o plano de carreira para os diversos cargos da polícia e por fim, o cumprimento da Lei da anistia para todos.
Presentes na mesa que conduziu os trabalhos estavam a presidenta da OBA – Ordem dos Advogados do Brasil, seção de Paulo Afonso, Isabel Cristina, o presidente da associação de sargentos e soldados, Lourival Moreira, o “Moreirão”, que foi ovacionado pelos presentes e o vice-presidente Evandro.
Um dos policiais presentes, disse à reportagem que neste momento ele não poderia ficar de fora da paralisação. O motivo seria porque na greve anterior, por o 20º Batalhão não ter aderido, eles eram ate hoje “menosprezados pelos colegas de outros batalhões”.
Para os presentes, o que falta é dialogo entre o governo e a categoria e dessa form, quem mais perde é a população do estado.
Moreirão avisou aos presentes que a indicação não seria de Greve. Eles estariam “aderindo ao movimento em solidariedade aos colegas” das cidades onde a polícia já estaria paralisada. E citou o policial Marcos Pinto como um exemplo dessa “ajuda”. O policial disse ainda que o governador “vai abrir. Ele vai abrir. Ele não agüenta a polícia militar da Bahia”. Porque greve de policial não é seria como as dos movimentos trabalhistas e estudantil. Para ele há uma grande diferença e o governador, “quer uma guerra”. Wagner foi apontado como “o único culpado” pela paralisação. Já que segundo o presidente da associação, ele seria “insensível” as reivindicações dos policias.
O movimento em Paulo Afonso será de aquartelamento. Quem estiver fardado ira ao quartel, mas não poderá sair. Possivelmente vão ser barrados por aqueles que não estiverem de serviço no momento.

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