População do Sertão é castigada pela seca.

Em consequência da longa estiagem, principalmente na região do alto sertão sergipano, 11 municípios decretaram situação de emergência.

A estimativa é que mais de 11 mil pessoas já estão sendo afetadas pela falta de chuva nos municípios de Frei Paulo, Tomar do Geru, Tobias Barreto, Nossa Senhora da Glória, Monte Alegre de Sergipe, Poço Redondo, Poço Verde, Porto da Folha, Canindé do São Francisco, Gararu e Itabi.

Diante da situação de seca prolongada o Governo do Estado fará a distribuição de água nas áreas mais afetadas por meio de carros pipas.
De acordo com a Coordenação Estadual da Defesa Civil, o município que apresenta a situação mais grave é Poço Redondo, onde 24 caminhões pipas abastece a população diariamente.

Itabi foi o último município a encaminhar a documentação solicitando ajuda do Estado. (Geison de Oliveira)

Um comentário:

Terapeuta nutricional iridologista T. MARINHO disse...

A primeira seca registrada no nordeste do Brasil data de 1577, são quase 500 anos de secas cíclicas e que podem ser evitadas. Infelizmente, parece não haver intenções reais de combate a este fenômeno tão conhecido. Alguns esforços foram desenvolvidos como Projeto sertanejo - Uauá teve o seu - avião com produtos para jogar nas nuvens que provocariam chuvas, mas falta o básico, aguadas com mais de 10 metros de profundidade e não lagoas rasas que secam rápido com a ação do sol. Há uns três anos estive atendendo em Uauá e num de meus retornos passei no velho Vaza Barris (conheço desde criança e nele nadei muitas vezes), e vi quanta água ele estava levando para deixar no oceano atlântico, lá perto de São Cristóvão, em Sergipe. Só que antes do seu destino final, ele enche o açude de Canudos, passa por Canché e até chegar em Jeremoabo, ele tem cerca de 80 km e em nenhum trecho existe algo que possa reter um pouco de sua preciosa água, por que? Antes tínhamos até a indústria da seca, onde muita gente ganhava dinheiro com os carros pipas. Espero uma resposta.