Emiliano José critica colunista da Veja.

O deputado federal Emiliano José utilizou seu espaço na tribuna para criticar a postura do colunista da revista Veja, Reinaldo Azevedo. Em sua coluna, o jornalista acusou o governador Jaques Wagner de “cínico”. Aquilo que para Emiliano, nada mais é do que, “um ataque que não segue, sequer, as regras da boa educação, e que pretende desqualificar o oponente. Já que é como oponente que a revista Veja e seus colunistas consideram quaisquer políticos do PT”.

A motivação do ataque surgiu a partir de uma entrevista concedida pelo governador Wagner ao jornal O Estado de S. Paulo. Em uma matéria sobre corrupção, o político baiano afirmou que, sendo o Brasil e a Bahia territórios muito grandes, torna-se muito difícil a um gestor saber, se lá na ponta, o gestor, um ministro, ou um secretário estão trabalhando corretamente. Algo que, aos leitores mais sensatos, parece óbvio. Durante a entrevista, o governador defendeu que os governos incentivem a transparência, e que a população e a imprensa controlem o destino das verbas públicas, o que na Bahia é feito com rigor. Em nenhum momento, Jaques Wagner disse que ao governo não cabe o controle das ações, programas e administração da coisa pública como um todo.

Segundo o parlamentar, ao chamar o governador baiano de cínico, “o, vá lá, jornalista, em nome, naturalmente, da liberdade de expressão se julga no direito de falar desta maneira[...]. No fundo, no fundo, o, vá lá, jornalista, pretende que a sociedade não fiscalize, que só o governante solitariamente faça a fiscalização de cada obra”.

Para Emiliano, o que o governador defendeu corretamente, é que os recursos públicos estejam sempre submetidos ao controle social. Que o governante nunca deixe de expor tudo o que o governo está fazendo e que a população tenha sempre os dados à mão. A defesa, aqui, é para que não se vete o acesso a ninguém como, aliás, era comum na Bahia no período anterior ao governador Wagner. Deste modo, todos têm a chance de verificar se a obra exposta pelo governo está sendo feita e de que modo está sendo realizada. Uma opinião muito vinculada à democracia contemporânea, que reclama cada vez mais a intervenção direta das maiorias.

O contrário - ou seja, o segredo e a não divulgação dos convênios e do dinheiro destinado às obras, seriam, portanto, chances dadas aos corruptos. Os órgãos de controle interno e externo, sozinhos, não são suficientes para o combate à corrupção. “Nada como o sol da transparência para evitar a corrupção. É esta a lição que o governador deu com sua declaração ao jornal O Estado de S. Paulo”, afirmou o deputado. (Ascom do Deputado)

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