Na casa do meu Avô Cazuzinha era muito bom.

Eu e meus irmãos conversamos muito durante boa parte dos anos, na infância, sobre os dias em que estaríamos juntos na roça onde moravam os meus avôs. Pais da minha mãe! É que lá tinha uma grande barragem, feita pelo governo federal da época e a festa que fazíamos no sangradouro das águas que Caiam em tempos de chuva era muito grande.

Lembro de que em uma dessas idas a Petrolina em Pernambuco, onde eles moravam a cheia na barragem foi tão grande que nós ficávamos esperando os peixes que caiam do vertedouro. Era uma grande festa esperar a queda para que pudéssemos segura-los com as mãos. Quase nunca conseguimos o nosso intuito. Talvez por sermos muito pequenos e não termos o traquejo da coisa.

Meus avôs moravam em uma casinha de taipa, com um quarto, uma sala e a cozinha e quando todos nós chegávamos lá, a coisa ficava muito complicada. Mas eles sempre nos receberam bem e demonstravam muito amor por nós. Em uma dessas viagens feitas para lá, eu me lembro de ter ficado em uma cama feita com varas de catingueiras e o colchão eram lençóis colocados para servir como. Eu gostava demais de dormir naquela cama tão humilde. E a noite nos reuníamos em frete da casa e ouvimos dele histórias sobre como ele tinha conseguir tudo em sua vida. E outras

Mesmo sendo proprietário de uma quantidade de terras naquela localidade, Cazuzinha era uma pessoa que não mostrava sua riqueza no seu dia-a-dia. Ele fazia questão de ser uma pessoa simples. E acho que isso cativava a todos os seus netos. Cada um de nós

Há uma grande saudade no meu peito, daquele homem humilde e que criou seus filhos dentro dos princípios religiosos.

Nenhum comentário: