JOGOU PELA JANELA UMA ELEIÇÃO QUASE GARANTIDA.
O mundo político foi surpreendido com o anuncio do senador Cesar Borges apoiando a Geddel, o Reciclável, rompendo um processo de negociação que vinha empreendendo para apoiar o governador Wagner.
Considero que foi um prejuízo sim, para os apoiadores de Wagner. Afinal, quanto mais somar melhor.
Porem a decisão só trará prejuízo eleitoral fatal para o senador que optou por estar ao lado de Geddel, que ninguém confia, vem patinando nos 11% de opção de votos há meses apesar do derrame de dinheiro pelo interior e as propagandas ostensivas.
Eleitoralmente para Wagner, nenhum prejuízo. Nem um arranhão. Afinal o percentual que o governador tem, mais de 50% acima de todos candidatos somados, é exclusivamente em função do governo que vem fazendo e da sua característica diferente dos outros dois oponentes.
CÉSAR BORGES ESCOLHEU O CAMINHO QUE O LEVARÁ A DERROTA.
A decisão tomada vai fazer com que passe a ser uma verdadeira questão de honra eleger os dois candidatos a senador da chapa de Wagner, onde um verdadeiro exercito dos partidos coligados estarão com gosto de gás para derrotar o senador.
Escolheu também um caminho perigoso por causa da companhia.
O Geddel tem feito coisas que só Deus é quem sabe (por enquanto)
O caso mesmo de Coronel João Sá, tem todos os ingredientes para um escândalo de proporções.
Cidade de 18 mil habitantes, que como já está batido, recebeu R$103 milhões para a execução de 03 (três ) obras.
GEDDEL BOTOU O MINISTRO JOÃO SANTANA EM SITUAÇÃO DELICADA EM MARIO KERTÉSZ
Nas carreiras pra tentar apagar o sinal de escândalo de João Sá, Geddel botou o novo ministro da Integração, indicado por ele, o João Santana, para dizer que os R$103 milhões foram pra um açude.
E não foi. Foram pra três obras e o açude é pequeno.
QUAL a garantia que Cesar Borges tem que Geddel não está sendo investigado pela Policia Federal em função dessa verba e de outras tantas distribuídas de qualquer forma, segundo o TCU, para prefeituras do PMDB prioritariamente pelo interior da Bahia?
Cesar Borges vai ter que enfrentar as conseqüências de uma decisão errada, pagando com o próprio mandato. Vai perder. Já perdeu ao escolher errado.
Por Antonio do Carmo.
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