O CASO DOS FALSOS MÉDICOS DE PAULO AFONSO.

Semanas atrás a cidade foi surpreendida com a denuncia de que havia na Prefeitura pessoas que estavam recebendo salários como médicos e que de fato não exerciam essa profissão.

Vamos à cronologia dos acontecimentos!

A empresa contratada pelo prefeito Anilton para fazer uma varredura nas contas do seu antecessor, detectou na folha de pagamento um erro. O nome de pessoas que recebiam o salário de médico, mas que ninguém sabia quem era ou em que local exerciam essa função. Foi o bastante para que de posse destes dados, alguém pensasse, “pegamos eles”. Daí para chegar às mãos da rádio de esgoto foi rápido. Com a informação em mãos e sem chegar à veracidade dos mesmos, se criou um linchamento público do ex-prefeito Raimundo Caires e do atual vereador e ex-secretário Celso Brito. A rádio os acusou durante dias de terem praticado atos criminosos. A sanha foi tão grande dos locutores de beira de esquina e tão agressivos que não vale a pena repeti-los aqui.

O real, agora segundo se descobriu de verdade é que um funcionário, sem a participação do ex-prefeito e do ex-secretário, como já está confirmado, incluía os nomes dessas pessoas na lista de pagamento na função de médicos. A lista era encaminhada à secretaria de finanças e como são milhares de nomes. Impossibilitando que sejam conferidos um a um. Era autorizado o pagamento digitalmente. Feito isso. A pessoa do setor pessoal que criou a fraude e de posse do cartão bancário retirava o pagamento. Quando a lista retornava as mãos do criador da fraude, já depois de feito os pagamentos, os nomes eram retirados do computador e era impossível que alguém descobrisse o ocorrido.

Como todos já sabemos, não há crime perfeito.

Não se sabe o que teria ocorrido para que a pessoa tenha esquecido de retirar os nomes dessas pessoas da lista. Foi ai que a empresa de consultoria que lá está, encontrou o erro. E foi assim que o “escândalo” surgiu.

A verdade: A fraude foi feita por um funcionário do setor pessoal sem a participação de mais ninguém. Essa pessoa é responsável pelos seus atos e deve ser cobrada pelo que fez. As pessoas que distribuíram mentiras envolvendo o nome de outras pessoas no caso devem uma satisfação a comunidade. Elas se utilizaram de um serviço público para criar uma mentira na fúria de agredir outras pessoas politicamente.

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