COMERCIO NO CEMITÉRIO CAUSA POLEMICA.

No livro de João Jesus se revolta ao chegar ao templo. “Estando próxima a Páscoa dos judeus, subiu Jesus para Jerusalém.
E encontrou no templo os que vendiam bois, ovelhas e pombas e também os cambistas assentados; tendo feito um azorrague de cordas, expulsou todos do templo, bem como as ovelhas e os bois, derramou pelo chão o dinheiro dos cambistas, virou as mesas e disse aos que vendiam as pombas:

- Tirai daqui estas coisas; não façais da casa de meu Pai casa de negócio.”

Ontem no Dia de Finados ao chegar ao cemitério no bairro centenário aqui na cidade vi uma cena que bem pode se comparar ao a narrada logo acima.

Durante a realização da santa missa que ocorria no horário da manhã o bispo local estava indignado com o comercio praticado dentro da área. Lá tinha de um tudo um pouco: barracas vendendo xerém com galinha, sanduíches, sorvetes, e o que mais chamou a atenção de todos, o espetinho. Algo como um filme mexicano rodado no interior de uma cidade de quinta. A indignação do representante de cristo na terra foi ouvida por muitos e assimilada por poucos. Já que era comum ver pessoas degustando sorvetes entres os túmulos e outras passeando com espetinhos como se ali estivesse em piquenique.

A organização das barracas?

Acho que encontraram uma forma muito boa de organizar. Ficou menos tumultuado e as pessoas puderam trafegar mais livremente. O que pegou mesmo para o bispo e para outras pessoas foi essa coisa de comercio dentro da área destinada aos túmulos.

Só lembrando uma das mercadorias que estavam a venda. Tinha uma carroça onde se vendia desde capa para celular ate bijuterias como brincos. Vá entender a necessidade de quem quer vender e quem vai comprar.

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