Líderes tentam acordo para inocentar Sarney e Virgílio.

O governo e os principais líderes aliados e da oposição já trabalham abertamente em favor de um “acordão” entre o PMDB e o PSDB para resolver a crise no Senado. Mesmo considerada difícil, a saída política para o impasse começou a ser construída ontem por interlocutores de peso dos dois partidos, na tentativa de salvar tanto o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), como o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM). “Essa guerra de representações não serve a ninguém, muito menos à instituição”, disse Sérgio Guerra, presidente do PSDB.
“O PMDB entende que essa batalha não ajuda na solução do processo. Só agrava”, emendou o líder peemedebista, Renan Calheiros (AL). Os principais articuladores da negociação são os líderes do governo, Romero Jucá (PMDB-RR); do PMDB, Renan Calheiros (AL); do PT, Aloizio Mercadante (SP), e o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE). Até o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso entrou na negociação e falou longamente ontem com Virgílio, por telefone. FHC sugeriu a ele “moderação, moderação e moderação”.
Informações do Estadão.

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