Na Bahia, Geddel não fica bem no filme das “denúncias” contra a Petrobras.

A revista CartaCapital (03/06/09) não afaga o dono do PMDB baiano, ministro Geddel Vieira Lima, nem o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Este, é o responsável pelo novo ataque à Petrobras através do artifício da CPI do Senado. O outro, está por traz das “denúncias” envolvendo patrocínios das festas juninas no Nordeste.
O texto da revista é o seguinte: “Sabe-se que as notícias sobre patrocínio da empresa às festas juninas, amplamente exploradas pela mídia, partiram do núcleo peemedebista da Bahia, em confronto com o PT local. Mal nas pesquisas para a disputa do Senado, em 2010, o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, anda preocupado com a possibilidade de Gabrielli resolver se lançar à vaga. O presidente da Petrobras nega ser candidato, mas alguns atribuem a Geddel as tentativas de minar o prestígio da estatal entre os baianos e, por conseguinte, de seu dirigente máximo”.
Faz sentido o que diz a revista. Já a baixaria da acusação de privilégio para prefeituras petistas não prospera. Os números não mentem. A Petrobras garantiu patrocínios juninos para 18 prefeituras do DEM. Na seqüência, vem 11 prefeituras do PT, 10 prefeituras do PMDB, 7 prefeituras do PSDB e outras 7 do PP. Tanto que dificilmente a mídia comprada vai continuar batendo nesta tecla.
Como se vê, não dá para colar a imagem de “poço de corrupção” à Petrobras com os patrocínios de São João. E não dá para insistir na tese da “partidarização”. Uma das maiores parcerias da Petrobras foi firmada no Rio de Janeiro, em 2008, ainda na gestão de César Maia, um dos chefes do DEM. Trata-se da despoluição do Canal do Cunha com 195 milhões de reais.
No máximo, o que Geddel conseguiu foi prejudicar as prefeituras e suas festas de São João. E se queimar com a população que adora um forró.

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