Histórias que fazem a diferença

Emiliano José é jornalista, doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, professor e escritor. Tem uma longa e vasta experiência política, exerceu os mandatos de vereador, deputado estadual e está prestes a assumir o mandato de deputado federal.

Emiliano, um intelectual de 63 anos, pai de Theo e avô de Luisa (foto), há pouco menos de um ano resolveu mudar seu estilo de vida e se tornou um macrobiótico.

A prática da alimentação macrobiótica é milenar e consiste em comer cereais integrais, legumes, frutas e produtos de soja fermentada, evitando qualquer produto de origem animal. As mudanças na vida de Emiliano foram grandes. Ele sofria com insônia, dores de cabeça, refluxo, hipertensão e diabetes tipo 2, “a quantidade de medicamentos que eu tomava todas as manhãs chamava a minha atenção e não era para o bem. Então, Arthur, um amigo jornalista, me contou que tinha declarado guerra contra os remédios e me convidou para isso.”

Logo, Emiliano procurou sua médica Mônica Oliveira, conversou sobre o assunto e aderiu à alimentação macrobiótica. Dez dias depois, largou os medicamentos, esperou mais um tempo e voltou ao médico. Contou o que tinha feito e foi orientado a realizar exames. “Os meus níveis de colesterol e tudo mais estavam absolutamente regulares, coisa que não acontecia há 20 anos”.

As mudanças foram muitas, mas não foram complicadas, ele já tinha uma alimentação natural e saudável, o que facilitou a sua adaptação à alimentação macrobiótica. Hoje, água, carne vermelha, frango, pão, farinha, açúcar e sal são coisas do passado. A única coisa que ele não abandonou ainda foi o café “bebo café com leite todas as manhãs, eu gosto de café. Quando não tomo, é de dar dor de cabeça.”


“É tudo muito natural, nunca fui de beber muita água. Nós já temos água no corpo, tudo que comemos possui água, então eu não preciso de água, não bebo água”


“Eu não perco a rota, não consigo comer carne vermelha, mas posso comer tranquilamente um peixe sem sal. Eu não tenho muito tempo, tenho uma vida muito agitada, viajo muito e vou me adaptando. Se estiver no interior, por exemplo, vou a uma pizzaria e como duas fatias de pizza de rúcula e fico satisfeito”, afirma.

Mesmo com a vida corrida, regularmente ele reúne amigos para colocar o papo em dia e apreciar um bom vinho e as brincadeiras são inevitáveis, “sempre escuto alguém dizer que estou com a barriga de tanquinho. Hoje, eu voltei a pesar 65 quilos, como quando eu tinha 18 anos. E não fiz por uma questão estética e sim por saúde.”

Com outra qualidade de vida e 11 quilos a menos, Emiliano não faz apologia à macrobiótica “eu não quero que ninguém faça isso, essa é a minha opção, uma escolha de vida”.
Do NuBlog.

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