Cassações do TSE: querela política ou disputa judicial?

Dogmas religiosos são como decisões judiciais, podemos não concordar, mas têm de ser cumpridos, disse-me certa vez um novo, mas já bastante hábil político do interior do estado do Rio de Janeiro.
Sob o manto pragmático da política e, de uma maneira geral, do mundo institucional, acato a sábia acomodação que permeia a frase. Porém, seja como cidadão comum, seja como anarquista, ateu ou como livre pensador cristão, qualquer um há de se perguntar se dogmas e decisões judiciais são de se confiar cegamente.
Os muitos exemplos que temos de cochilos ou falhas graves dos tribunais não nos inspiram tanta confiança - e olha que nós, simples mortais, não gostaríamos de outra coisa senão confiar piamente na Justiça. Em meio a tantas incertezas, bem que uma decisãozinha judicial infalível renderia um orgulho danado para a nossa combalida cidadania.
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Um comentário:

Anônimo disse...

Olha Dimas num País onde o Presidente da Suprema Corte é suspeito de um monte de crime, o que há de se esperar da Justiça?