A CULTURA NO INTERIOR

Todo Governo tem os que o apóiam e os que tentam derrubá-lo. Parece-me que esta briga produzida por parte da mídia baiana é coisa de quem defende o atraso, aquilo que é imoral. Com pretexto de que faria da Bahia a Meca do Turismo e da Cultura, se expulsou pessoas, colocados à margem da sociedade como se fossem pústulas a incomodar a classe mais rica da cidade. “Artista e comercio”, beneficiado ao longo dos anos, calaram diante da agressão. Uma vergonha que eles fingem desconhecer. Por outro lado os que moram na capital e desconhecem Paulo Afonso, Abaré, Canudos, Antas, Barreiras, Uauá, Vitória da Conquista, e pensão que o umbigo do mundo é o seu mundinho, estão agora insatisfeitos com o desenrolar da proposta de Interiorização da Cultura. Estes são os mesmos que a grande maioria dos produtores baianos desconhecia e só sabiam da sua existência via liberação de dinheiro pelo Fundo de Cultura. Os que hoje reclamam se beneficiaram por serem amigos do Rei.
Mas o que fazer para que os que antes eram agraciados pelos donos do poder? Dar-lhes a mesma oportunidade que se está dando aos que hoje vêm a oportunidade de terem seus projetos aprovados.
A alegação por parte dos “anteriormente” favorecidos de que, “sabem o caminho das pedras para buscar os incentivos das empresas”, é o mesmo que declarar que “nós temos o esquema montado”!
Nesta primeira fase de Interiorização da Cultura baiana devemos ficar atento à II CONFERÊNCIA ESTADUAL DE CULTURA que será realizada na cidade de feira de Santana. Lá serão definidas as propostas e se dará encaminhamento ao Plano de Desenvolvimento da Cultura. Debater, cobrar, garantir que as nossas propostas sejam contempladas é o que os produtores do interior devem fazer. Lá será também o local onde poderemos estar de frente com os que hoje reclamam as perdas. Lá seremos apresentados aos que antes se locupletavam das entranhas do poder.
Todos a Conferência e vigilantes aos da Imprensa Golpista baiana!

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